Na última terça-feira (7), o ex-vereador Erasmo Morais foi assassinado no Bairro Mirandão, em Crato. O veículo utilizado pelos atiradores foi avistado em Juazeiro do Norte desde a última sexta-feira (3), além de ter sido detectado passando pelo estado do Rio Grande do Norte. A apuração é do Diário do Nordeste. Câmeras de segurança registraram o momento do crime, no qual foram disparados 31 projéteis de fuzil e 16 cápsulas de pistola, totalizando 47 tiros contra Erasmo, que estava acompanhado de seu filho de 12 anos.
Curta, siga e se inscreva nas nossas redes sociais:
Facebook | X | Bluesky | Koo | Instagram | YouTube
Sugira uma reportagem. Mande uma mensagem para o nosso WhatsApp.
Entre no canal do Revista Cariri no Telegram e veja as principais notícias do dia.
Ainda não há informações precisas sobre quantos disparos atingiram o político. O celular de Erasmo foi apreendido para análise pericial. O assassinato chocou a população local e levantou preocupações sobre a segurança na região.
Erasmo Morais assumiu o cargo na Câmara Municipal do Crato por cinco meses, de setembro de 2023 a fevereiro de 2024, substituindo o parlamentar Dárcio Luiz (PROS), que se afastou por motivos médicos. Durante seu breve mandato, Erasmo apresentou nove propostas legislativas, a maioria delas requerimentos. Em uma sessão em outubro do ano passado, o político expressou preocupações com sua segurança, sugerindo motivações políticas por trás de possíveis ameaças.
“Eu vou mexer com um enxame, eu vou mexer com um formigueiro, e se alguma coisa acontecer a minha vida, não procure outra linha de investigação. Foram questões políticas, quero deixar bem claro aqui, também não só para essa casa e para quem nos está nos assistindo nesse momento, mas para também as autoridades policiais, para o Ministério Público e para o Poder Judiciário”, afirmou Erasmo durante a sessão.
A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social foi procurada para saber se a atuação dele como político é uma das linhas de investigação. A SSPDS respondeu que, no momento, não pode compartilhar novas informações sobre o assunto, “com a finalidade de preservar a investigação”.