Na tarde desta terça-feira (7), por volta do meio dia, o ex-policial militar Erasmo Morais foi brutalmente assassinado a tiros de fuzil no Bairro Mirandão, em Crato, onde residia. O crime chocante teve como autores dois homens que fugiram do local em uma picape de cor branca, deixando a comunidade local em estado de choque e temor. Morais, que tinha aspirações políticas, era pré-candidato a vereador nas próximas eleições em Crato e já havia assumido o cargo na condição de suplente anteriormente. Sua trajetória na polícia foi marcada por controvérsias, tendo sido expulso da Polícia Militar durante seu tempo como soldado.
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No momento, viaturas da Polícia Militar estão mobilizadas em uma operação de busca pela cidade, na tentativa de localizar e prender os responsáveis por esse ato brutal.
Este trágico evento marca o primeiro homicídio registrado no mês de maio em Crato, sendo o 12º assassinato do ano no município. Esse número já representa 31,5% dos 38 assassinatos registrados ao longo do ano passado, evidenciando uma preocupante tendência de violência na região.
Polêmica na Câmara de Vereadores
O político, que era filiado ao Pros, à época, esteve envolvido em uma polêmica na Câmara de Vereadores do Crato em novembro de 2023. Durante um debate sobre o retorno da vaquejada no município, Erasmo Morais protagonizou uma confusão com a vereadora Mariângela Bandeira, do PMN.
A discussão teve início quando os parlamentares debatiam a questão, e uma ativista dos direitos dos animais se opôs à retomada da vaquejada. A confusão eclodiu quando Morais contestou o ponto de vista da ativista, recebendo apoio da vereadora.
Na ocasião, relatos indicam que o vereador do Pros utilizou força física durante o tumulto, chegando a segurar o braço da colega. O episódio gerou controvérsia e debates acalorados na Câmara Municipal, evidenciando as tensões políticas na cidade.