Bolsonaro com sua cara de palerma vestindo a camisa da seleção brasileira em mais uma convocação pilantra. Também poderia ser mais uma convocação palerma de um pilantra com a cara da seleção brasileira vestindo Bolsonaro. Tão derrotado quanto o 7×1 ou tão desonrado quanto um 171.
A verdade é que a ordem do fracasso não altera a decadência. Depois que a seleção brasileira virou reduto fascista a bandidagem tomou de conta e o povo brasileiro virou vergonha oficial verde e amarela. Dentro e fora das quatro linhas. É o ex- que entra em campo e bota o extra campo para botar uma Papuda inteira aplaudida na arquibancada.
O coisado não se importa se o gado está sendo condenado a 8, 10 ou mais de 17 anos de prisão por causa de outra convocação pilantra. O gado não assimilou o golpe. Isso é mais do que um trocadilho, é uma armadilha imperfeita, é uma arapuca tabajara armada mais uma vez, o gado está sendo entregue ao abatedouro.
O coisado não quer nem saber quem vai cair preso nessa velha nova manifestação financiada pelo profeta da malandragem, o verdadeiro Malafaia. Tão explícito quanto o trocadilho do capeta como vendilhão do templo é a audácia do Messias em ser sórdido, ele não se importa de ter entregue o comparsa Augusto Heleno como boi de piranha.
Ele aposta que a manada é mesmo uma velha nova piranha e vai cair no golpe mais uma vez. Bolsonaro trata todos e todas que se aproximam dele como gado prostituído, uma vez que ele pensa sempre ser o Brasil um bordel padrão FIFA ou CBF. Bolsonaro descarta qualquer um que ameace o seu império de patifarias, não importa a que sigla pertença: PF, STF, STE, ABIN, GSI, FA, PL ou FDP.
A essas alturas do campeonato a desclassificação e o rebaixamento para terceira divisão é o que parece mais certo, embora o que mais existe no Brasil é tapetão. O tapetão do cafetão. O ex-capitão que agora é só ex-, não apita mais em nada. Mas mesmo assim ele acredita ainda que existe algum palerma de verde e amartelo que ainda acredita em suas mentiras piranhas.
Mesmo reles, mesmo escória, ele acredita ter a mesma credibilidade da água sanitária que limpa o chão do banheiro do bordel. Mas ele segue convicto, tentando transformar o vinho em água. Na evangelização do patético, nem pão e nem peixes, só mentiras postas nessa ceia decaída. Não passa de um investigado encostado no muro do templo, cheio de presídios nos bolsos.
O auge do empoderamento de quinta categoria é usar a camisa da seleção brasileira, sendo Bolsonaro em um cercadinho virtual, batendo o escanteio e se estrebuchando para cabecear, diante de um estádio vazio, só com os policiais vigiando as saídas. É uma nova velha tentativa de golpe ou é só um Caboré dando uma de Chacrinha no Zorra Total? Não passa disso: o glamour nazifascista é passado.
Por Marcos Leonel – Escritor e cidadão do mundo
*Este texto é de inteira responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Revista Cariri