O poeta arruma as palavras
Com elas faz feixe de versos
Seguindo a sina dos seus impulsos
No papel o escrito quebra as fronteiras
Entre o real e as imaginarias conjunturas
Passeia no éter o vate visionário
Buscando a forma do poema no seu ideário
Como se olhasse o mundo com uma lente
O CAVALO DO TEMPO CORRENDO SILENTE
NOS CAMPOS SEM CERCA DO IMAGINÁRIO
Nas formas do poema as formas da vida
Como uma aquarela pintada
Com todas as nuances ostentada
Pelo olho do poeta absorvida
Fecundada a ideia, no papel concebida.
Segue o vate da inspiração o itinerário
Fazendo do seu dom um relicário
Na cal do real e do onírico a vigília permanente
O CAVALO DO TEMPO CORRENDO SILENTE
NOS CAMPOS SEM CERCA DO IMAGINÁRIO
Por Fabiano Brito. Cratense, cronista e poeta com três livros publicados: “O Livro de Eros”, “Ave Poesia” e “Lunário Nordestino” (Editora UICLAP)
*Este texto é de inteira responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Revista Cariri