Um celular pegou fogo no bolso de uma mulher enquanto ela pilotava uma moto com uma passageira na tarde desta quinta-feira (13), no Bairro Mirandão, no Crato. A vítima, a técnica de enfermagem Maria Fabíola, de 53 anos, sofreu queimaduras de 1º e 2º grau e precisará passar por cirurgia de desbridamento, procedimento utilizado para remover tecidos necrosados e evitar infecções.
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Celular pegou fogo e grudou na pele
Fabíola relatou ao Revista Cariri que estava pilotando a moto e levando a irmã para casa quando sentiu o aparelho esquentar rapidamente e, em seguida, entrar em combustão espontânea. O celular estava preso à cintura e chegou a grudar em sua pele, causando desespero.
“Quando fui dobrando ali no Mirandão, na Policlínica, eu senti aquilo queimando. Comecei a gritar: ‘Tá queimando! Tá queimando!’ Parei a moto, joguei no chão e tentei esfregar porque o celular estava pregado no meu corpo”, contou a vítima.
O fogo se alastrou pelas roupas de Fabíola, mas, mesmo ferida, ela conseguiu arrancar o aparelho e jogá-lo no chão. Moradores da região prestaram socorro e utilizaram água para apagar as chamas tanto do celular quanto da roupa da vítima.
A mulher aguardou a chegada de uma ambulância no local do incidente, mas, diante da demora, foi socorrida por um transeunte que se ofereceu para levá-la ao hospital.
Cirurgia
No hospital, os médicos confirmaram que Fabíola sofreu queimaduras de 1º e 2º grau no abdômen, nas mãos e na coxa. Diante da gravidade dos ferimentos, ela precisará passar por uma cirurgia de desbridamento para remover os tecidos danificados.
O celular que pegou fogo pertencia à mulher há mais de quatro anos. Não há informações sobre a marca ou modelo do aparelho.
Outros casos
Esse é o terceiro caso de celular pegando fogo no Brasil apenas nesta semana. Na segunda-feira (10), um smartphone explodiu dentro do bolso de uma mulher em Anápolis (GO). Já na quarta-feira (12), um celular pegou fogo no bolso de uma passageira de ônibus em Guarapari (ES).
Especialistas recomendam evitar o uso de baterias não originais, carregar o aparelho com acessórios certificados pelo fabricante e não expor o dispositivo a altas temperaturas. Em caso de superaquecimento, o ideal é desligar o celular imediatamente e evitar o contato direto com a pele.
Por Bruno Rakowsky










