Em reunião realizada neste domingo (15), o diretório estadual do PDT decidiu oficialmente integrar a base do governador Elmano de Freitas (PT). A adesão à gestão estadual, no entanto, será feita sem impor alinhamento automático à bancada estadual do partido, que segue livre para manter-se na oposição — como já ocorre atualmente na Assembleia Legislativa.
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Segundo o presidente estadual da sigla, o deputado federal André Figueiredo, o convite para integrar o governo partiu do próprio governador Elmano, em conversas realizadas com os deputados federais do partido no Palácio da Abolição.
“Fomos convidados, enquanto partido, para compor sua base, mesmo tendo a compreensão de que os deputados estaduais fazem parte, hoje, da oposição”, afirmou Figueiredo.
🔄 Sem exigência de unanimidade
Durante as articulações, Elmano teria garantido que não há constrangimento da parte do governo em aceitar o apoio formal do PDT, mesmo que os deputados estaduais não acompanhem a decisão. Assim, o partido atuará como aliado institucional da gestão, sem exigência de unidade entre as suas alas.
Ainda segundo Figueiredo, os quatro deputados federais pedetistas — ele próprio, além de Eduardo Bismarck, Robério Monteiro e Idilvan Alencar — já mantêm um canal aberto com o governo, agora fortalecido com respaldo da executiva estadual.
“Apresentaremos uma agenda que o PDT propõe para ser executada pelo governo do Estado e que, evidentemente, materializa os princípios do nosso partido”, completou o dirigente.
📋 Oposição na Assembleia
Apesar da aproximação institucional, os deputados estaduais do PDT — Antônio Henrique, Cláudio Pinho, Lucinildo Frota e Queiroz Filho — devem continuar na oposição. Todos são aliados do grupo político ligado ao ex-prefeito de Fortaleza José Sarto, ao ex-ministro Ciro Gomes e ao ex-prefeito Roberto Cláudio.
Por Nágela Cosme









