Nesta quarta-feira (23), o Google anunciou que proibirá a veiculação de propagandas políticas durante as eleições municipais de outubro. Essa decisão segue uma resolução aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em fevereiro deste ano, que busca restringir o uso de inteligência artificial e implementar medidas contra a propagação de informações falsas ou fora de contexto.
Curta, siga e se inscreva nas nossas redes sociais:
Facebook | X | Bluesky | Koo | Instagram | YouTube
Sugira uma reportagem. Mande uma mensagem para o nosso WhatsApp.
Entre no canal do Revista Cariri no Telegram e veja as principais notícias do dia.
Em seu comunicado, o Google explicou que a restrição aos anúncios políticos entrará em vigor em maio, coincidindo com a implementação das resoluções do TSE. A empresa reiterou seu compromisso com a integridade do processo eleitoral, destacando a atualização de sua política de conteúdo político no Google Ads para alinhar-se com as novas diretrizes.
De acordo com as regras estabelecidas pelo TSE, as redes sociais devem tomar medidas para evitar ou reduzir a disseminação de informações falsas ou descontextualizadas. Plataformas que não removerem conteúdo antidemocrático ou discursos de ódio, como racismo, homofobia ou nazismo, serão responsabilizadas.
Além disso, a resolução regulamenta o uso de inteligência artificial durante as eleições municipais, proibindo a manipulação de conteúdo falso para criar ou alterar a imagem ou voz de candidatos com o intuito de prejudicar ou favorecer determinadas candidaturas. Também foi aprovada a restrição do uso de chatbots e avatares para intermediar a comunicação das campanhas com eleitores reais.
O objetivo do TSE é evitar a propagação de montagens de imagens e vozes geradas por aplicativos de inteligência artificial para distorcer declarações falsas de candidatos e autoridades envolvidas no processo eleitoral.
Por Nicolas Uchoa