A necessidade de novos padrões de produtividade e competitividade, impostos pelo avanço tecnológico, está levando à redescoberta da educação como componente essencial das estratégias de desenvolvimento.
Diferentes países, de acordo com suas características históricas, promovem reformas em seus sistemas educacionais com a finalidade de torná – los mais eficientes e equitativos para preparar uma nova cidadania, capaz de enfrentar a revolução humana e seus desdobramentos políticos, sociais e éticos.
As demandas da cidadania moderna estão sendo observadas pelas crises de estruturas comportamentais e estruturais, combinadas pelas comunicações adversas, fakes e ausência de valores na dimensão social.
As falas começam a perder a mensagem com clareza e com disciplinamento, a escrita aperfeiçoada está sendo substituída pela linguagem com abusivas abreviaturas descoladas da regra oficial. As músicas direcionadas a sentidos sensuais com pouca nebulosidade, ou seja, claros e diretos.
As posturas acadêmicas elegantemente contraídas pelo nível cognitivo são empurradas para o isolamento como ultrapassados.
A ausência de respeito pelo direito de escolha cada vez mais se configura em todos os níveis.
As falas se afogam em mentiras e tecem uma teia complexa dando origem a entes inseguros ou fissurados.
A Educação não pode ficar de costas para o futuro.
A exclusão é cardápio diário, o padrão de GESTÃO cai por não possuir o devido preparo e nem a autenticidade do fazer acontecer.
A síndrome do faz de conta assola. É um universo frágil.
A desvalorização ao profissional da EDUCAÇÃO fere as instâncias de entendimentos sobre a importância da EDUCAÇÃO.
Agrava – se uma crise do mandonismo, na incapacidade de gestão.
Sem desempenho, não há equidade.
A dramática condição do aluno analfabeto funcional que aumenta e nada é feito com efeito compatível.
Tentando olhar para o futuro, deve ser aplicado um novo padrão de gestão, qualificado com resultados explícitos.
Caso contrário iremos pagar um preço muito alto.
Por Maria Loureto. Professora e ex-secretária de educação de Juazeiro do Norte
*Este texto é de inteira responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Revista Cariri