O Nordeste vivia a maior dinâmica de caráter social, com celulas construídas com perfil genuino, cujos os finalmentes se cruzavam nas ideologias políticas emaranhadas com a Igreja e Forças armadas.
O mandonismo do governo Vargas com o movimento da Revolução de 30, a queda da Velha República para a era de Vargas.
No Nordeste, mais precisamente no Cariri cearense e paraibano, aflorava o Cangaço com o ícone Lampião, desatinando os sertões, sob outra cultura, acontecia o movimento dos beatos penitentes, configurando um modelo de oração com sacrifício, paralelo aos beatos se assistia a ascensão dos ricos latifundiários que se aliavam à igreja.
Nesse período se encontrava Padre Cícero com bravuras e sabedoria advindas de décadas anteriores, o beato José Lourenço e o Severino Tavares.
Se pararmos, nos depararemos com um conjunto de fatos sociais, estruturando uma cultura singularmente nordestina.
Em meio aos movimentos estavam os romeiros, os fanáticos, os trabalhadores. Todos do bem.
Uma verdadeira complexidade de condutas e atitudes.
Homens simples, de coragem que incomodavam.
A Comunidade do Caldeirão era o alvo do mandonismo do Governo Federal que independente do certo ou do errado, se sentia ameaçado pelos bravos Nordestinos.
E determinava o extermínio pois há possuia qualificação para o diálogo.
Por Maria Loureto de Lima. Professora e historiadora. Ex-secretária de Educação de Juazeiro do Norte
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