O Brasil registrou taxa de desemprego de 5,6% no trimestre encerrado em setembro, retomando o menor nível da série histórica iniciada em 2012, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (31) pelo IBGE. O índice ficou ligeiramente abaixo dos 5,8% observados no período até junho e igualou os patamares mínimos registrados nos trimestres até julho e agosto de 2025.
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De acordo com o IBGE, o avanço reflete o dinamismo do mercado de trabalho formal e informal medido pela Pnad Contínua. A coordenadora de pesquisas do instituto, Adriana Beringuy, ponderou que ainda é cedo para afirmar que a taxa alcançou um piso estrutural, lembrando que o último trimestre do ano costuma registrar aumento de vagas temporárias impulsionadas pelo consumo.
📌 Destaques do levantamento:
📉 6 milhões de desempregados — menor número já registrado
👥 102,43 milhões de pessoas ocupadas
💸 Renda média recorde: R$ 3.507 por mês
📈 Nível de ocupação: 58,7% da população com 14 anos ou mais
📊 Setores que puxaram a alta
O trimestre foi especialmente positivo para setores tradicionais:
🌾 Agropecuária: +260 mil ocupados (+3,4%)
🏗️ Construção: +249 mil (+3,4%)
🏛️ Administração pública, saúde e educação: +210 mil (+1,1%)
Por outro lado, houve retração em:
🛍️ Comércio e reparação de veículos: –274 mil (–1,4%)
🧹 Serviços domésticos: –165 mil (–2,9%)
💰 Renda em alta impulsiona consumo
A renda média chegou a R$ 3.507, maior valor já registrado pelo IBGE, crescendo 4% em um ano. Para o instituto, o aumento de renda segue estimulando a criação de vagas, ajudando a manter o desemprego em níveis historicamente reduzidos.
🔮 Perspectivas
Com o fim de ano tradicionalmente favorável ao mercado de trabalho e programas de contratação temporária em alta, a expectativa é de manutenção do cenário positivo — embora especialistas vejam possível desaceleração no médio prazo.
Por Nágela Cosme










