A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou, nesta sexta-feira (31), que a bandeira vermelha patamar 1 continuará em vigor no mês de outubro. Com isso, os consumidores seguirão pagando um adicional de R$ 4,46 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos na conta de luz.
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A decisão mantém o cenário de custo elevado para energia no país, embora represente melhora em relação aos meses anteriores.
🔻 De redução no patamar, mas ainda com cobrança
Nos meses de agosto e setembro, vigorou a bandeira vermelha patamar 2, que acrescentava R$ 7,87 por 100 kWh. Em outubro, a Aneel havia reduzido a cobrança para o patamar 1, nível que segue valendo após nova avaliação.
🌧️ Falta de chuvas afeta geração hidrelétrica
Segundo a agência reguladora, o baixo volume de chuvas tem reduzido o nível dos reservatórios das hidrelétricas, exigindo o acionamento de usinas termelétricas, que possuem custo mais alto de operação.
“O cenário segue desfavorável para a geração hidrelétrica, devido ao volume de chuvas abaixo da média e à redução nos níveis dos reservatórios. Dessa forma, para garantir o fornecimento de energia é necessário acionar usinas termelétricas, que têm custo mais elevado, justificando a manutenção da bandeira vermelha patamar 1”, informou a Aneel.
A agência também destacou que, apesar do crescimento da energia solar no país, sua produção é intermitente e não supre a demanda durante todo o dia, especialmente nos horários de pico.
🧾 Como funcionam as bandeiras tarifárias
Criado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias busca refletir o custo real da geração de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN).
✅ Bandeira verde — sem cobrança extra
🟡 Bandeira amarela — acréscimo na conta
🔴 Bandeira vermelha (patamar 1 e 2) — maiores custos adicionais
O modelo visa sinalizar ao consumidor períodos de maior pressão no sistema elétrico e incentivar o uso consciente da energia.
⚠️ Alerta ao consumidor
Com a manutenção da bandeira vermelha, especialistas orientam que consumidores adotem medidas de economia, como:
• Desligar aparelhos quando não estiverem em uso
• Priorizar iluminação natural
• Evitar usar equipamentos de alto consumo no horário de pico
Por Aline Dantas
