A vida é um rio
Cruzando o tempo
Seguimos do curso o rumo
Remos cortando as águas
da proa fazendo o prumo
Nas travessias dos dias.
Nada sei além da curva
Se águas claras
Ou será de alguma tempestade
águas turvas
Canoa, canoeiro
Belas são as margens
passagens, paisagens
Que a vida passa
E todo dia é outro o rio
nas travessias dos dias.
Canoa, canoeiro
Remos cortando as águas
da proa fazendo o prumo
Nada sei além da curva
Que a sorte é cega
A quem navega da vida o rio
Canoa, canoeiro
Que a sorte é cega companheiro
para quem faz a travessia
E soubesse o que esperar eu te diriá
Mas nada sei além
das curvas deste rio.
Por Fabiano Brito. Cratense, cronista e poeta com três livros publicados: “O Livro de Eros”, “Ave Poesia” e “Lunário Nordestino” (Editora UICLAP)
*Este texto é de inteira responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Revista Cariri