O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) anunciou, nesta quinta-feira (19), uma nova funcionalidade do programa Celular Seguro: o bloqueio parcial de celulares roubados ou furtados. Diferente do bloqueio geral, que desativa completamente o aparelho, o bloqueio parcial restringe o uso da linha telefônica e de aplicativos, como os de bancos, mas mantém o dispositivo conectado à rede de telefonia.
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A medida tem como objetivo facilitar o rastreamento e a possível recuperação dos aparelhos pela polícia, oferecendo uma alternativa ao bloqueio geral, que inutiliza o celular, mas impede seu rastreamento.
Como funciona o bloqueio parcial
Quando um celular bloqueado parcialmente se conecta à rede com um novo chip, as operadoras de telefonia informarão o Ministério da Justiça. Essas informações serão repassadas às Secretarias de Segurança Pública, permitindo que a Polícia Civil tome medidas para localizar e recuperar o aparelho.
Além disso, o bloqueio parcial restringe o acesso a funções críticas, como chamadas e aplicativos sensíveis, dificultando o uso indevido do dispositivo.
Novas funcionalidades previstas para o programa
Nos próximos 90 dias, o MJSP planeja ampliar as funcionalidades do programa Celular Seguro. Entre as novidades, destacam-se:
• Consulta pública de restrições: consumidores poderão verificar se um celular foi roubado, furtado ou extraviado antes de adquiri-lo.
• Verificação automática de novas linhas: o sistema identificará automaticamente a ativação de novos chips em celulares com restrição, integrando-se a uma futura plataforma nacional de segurança em telefonia.
• Notificações automáticas: celulares com restrição receberão alertas no momento em que forem ativados e conectados à rede, informando sobre a busca pelo aparelho e a necessidade de devolução às autoridades.
Por Nicolas Uchoa