O Ceará alcançou em agosto o maior saldo de criação de empregos com carteira assinada de 2024, com 9.294 novas vagas formais, marcando o oitavo mês consecutivo de crescimento positivo no mercado de trabalho. O resultado é 2,7 vezes maior que o registrado em julho, consolidando o estado como um dos principais geradores de empregos no Nordeste. O estado acumula 44.179 novos postos de trabalho ao longo do ano, ficando atrás apenas da Bahia, que criou 81.096 vagas no mesmo período.
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O governador Elmano de Freitas celebrou os números, destacando que o estado está próximo de atingir a marca de 100 mil empregos formais criados desde o início de 2023. “Isso reflete nosso compromisso com a geração de emprego e renda, com a qualificação dos trabalhadores e a atração de novos negócios”, afirmou o governador, enfatizando que os esforços para promover oportunidades aos cearenses continuarão.
De acordo com o Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o Ceará registrou um total de 1.397.513 postos de trabalho formais até agosto. O setor de serviços foi o principal motor do crescimento, com 24.043 novos empregos, seguido pela indústria (10.423), onde se destacam os segmentos calçadista (3.079) e de vestuário e acessórios (2.256). Outros setores que contribuíram para o saldo positivo foram a construção civil (5.488), o comércio (3.358) e a agropecuária (1.308).
O desempenho de agosto reflete a diferença entre as 57.431 contratações e 48.173 demissões no estado. O setor de serviços liderou as contratações (3.449), seguido pela indústria (2.942) e o comércio (1.287). Entre os municípios cearenses, Fortaleza teve o maior saldo de empregos (2.213), mas outras cidades também se destacaram, como Sobral (1.173), Juazeiro do Norte (740), Horizonte (578) e Maracanaú (568).
Além dos resultados de geração de emprego, o Ceará mantém o maior salário médio de admissão do Nordeste, com R$ 1.910,89, superando a média regional de R$ 1.830,50.
Por Heloísa Mendelshon