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Uso da cloroquina é alvo de estudos e testes; entenda os riscos

OMS alerta que, até agora, nenhum remédio se mostrou seguro e eficaz contra a Covid-19 e que testes e estudos são conduzidos em 74 países. No Brasil, especialistas pedem cautela

9 de abril de 2020
Uso da cloroquina é alvo de estudos e testes; entenda os riscos

(Foto: EPA-EFE)

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O uso da cloroquina por pacientes infectados com o novo coronavírus ainda está em fase de testes e de estudos. Não há resultados conclusivos para as pesquisas com o medicamento, usado principalmente contra a malária. Apesar de as evidências em alguns estudos indicarem que ela pode funcionar em certos casos, há alertas sobre o risco de complicações causadas pela toxicidade da droga.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que o uso da cloroquina combinado com o antibiótico azitromicina é uma das quatro combinações de medicamentos questão em fase de testes em 74 países e cujos resultados são monitorados pela organização.

Apesar disso, a organização informou ao G1 que “até agora, nenhum produto farmacêutico se mostrou seguro e eficaz para tratar a Covid-19”.

Atualmente, o uso no Brasil é autorizado pelo Ministério da Saúde somente em pacientes em estado crítico e também naqueles em estado moderado já internados nos hospitais, desde que médico e paciente concordem com o uso.

Por isso, os médicos pedem que a população NÃO se automedique com esses ou outros remédios. As primeiras notícias sobre o medicamento levaram ao desabastecimento e fizeram a Anvisa colocar a droga na lista dos remédios controlados. Além da malária, a droga é usada contra reumatismo, inflamação nas articulações e lúpus.

No Brasil, em 25 de março, o Ministério da Saúde liberou o uso em tratamento de pacientes hospitalizados com quadros graves. A liberação veio acompanhada da ressalva de que havia “lacunas no conhecimento” sobre a droga. Em 3 de abril, o ministério ampliou a indicação de uso também para casos moderados, quando os pacientes passam por atendimento hospitalar.

Na terça (7), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que a pasta não vai tomar medidas contra médicos que prescreverem a cloroquina para pacientes nos estágios iniciais da doença. “Se ele (médico) se responsabilizar individualmente, não tem óbice nenhum. Ninguém vai reter a receita de ninguém”, disse Mandetta.

Nesta quarta, Mandetta reafirmou que não há orientação para o uso indiscriminado do medicamento. Ele lembrou que a maioria dos infectados não tem complicações e se recuperam sem problemas. E que entre os mais idosos, há risco de efeitos colaterais.

“Será que se nós dermos em massa para esses, de mais de 60, mais de 70, mais de 80 anos, será que esse medicamento vai protegê-los ou será que eles podem ter arritmia, vão precisar de leito de CTI e ter infarto do miocárdio?”, questionou o ministro.

Mandetta disse que essas perguntas estão na mão dos que fazem os estudos e que pediu ao Conselho Federal de Medicina (CFM) uma posição, até 20 de abril, sobre o uso do medicamento.

Também nesta quarta, o Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) retirou do seu site orientações sobre o uso da cloroquina. Agora, o site do CDC alerta que “não há drogas ou outros tratamentos aprovados pela Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) para prevenir ou tratar a Covid-19”.

(Foto: Gerard Julien/AFP via Getty Images)

Especialistas pedem cautela
A pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, Margareth Dalcolmo, diz que a cloroquina não reduziu substancialmente a mortalidade nos países que a testaram.

“O mundo não está tratando a Covid-19 só com a cloroquina, muito pelo contrário. A experiência mostrou que o resultado em reduzir a mortalidade foi nulo. Há outras alternativas que foram usadas para pacientes graves, com a pneumonia causada por ela”, explica.

“Há países que estão testando soluções anti-inflamatórias biológicas, estão testando o uso de infusão de plasma. Há várias terapias que estão sendo testadas, mas até o momento nenhuma delas se mostrou nem melhor que a outra e nem capaz de reduzir substancialmente a mortalidade” – Margareth Dalcolmo, pneumologista
Para Alexandre Naime, infectologista e professor da Unesp, há “poucas evidências de que seja benéfica”.

“Eu falo para os meus alunos, para os meus residentes, que é como apostar na Mega Sena. Eu gostaria de ganhar na Mega Sena, mas a minha percepção de que vou ganhar é pequena. Já prescrevi cloroquina, ou hidroxicloroquina, para mais de 30 pacientes. É uma sensação de que vou fazer isso porque não tem nenhuma opção. Então, portanto, para quem que eu faço? Para os pacientes que são moderados ou graves, para os casos leves eu não faço, porque aí eu acho que o custo, ou seja, os eventos adversos podem ser mais perigosos que o benefício”, explica.

O medicamento pode causar efeitos colaterais na visão, no coração e no fígado.

Já Wladimir Queiroz, médico infectologista do Hospital Emilio Ribas e consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, defende que o uso ocorra somente dentro de situações controladas.

“A minha opinião é que ela pode sim ser utilizada desde que o paciente esteja em um cenário de ensaio clínico. Onde ele é rodeado de todos os cuidados. É o seguinte: temos indícios de que funciona, o que não quer dizer que funciona com certeza. Então, no cenário de um ensaio clínico, a segurança de um paciente vem em primeiro lugar, antes mesmo da eficácia”, ressalta Wladimir Queiroz, médico infectologista.

“Os dados que nós temos não são suficientes para bater o martelo e dizer que funciona. Mas nem por isso a gente vai deixar de estudar. Em muitos serviços a cloroquina está sendo administrada de maneira indiscriminada, quem sou eu frente ao que se sabe de ciência agora para aplaudir ou condenar os serviços que estão fazendo dessa forma? Eu só acho que ainda carece de dados mais robustos, mais consistentes. E em breve a gente vai ter.”

“Terapia de salvamento experimental”
A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) é contrária ao uso indiscriminado dos remédios usados contra a malária. Diz, em nota, que “considera o uso da hidroxicloroquina para tratamento da Covid-19 como uma ‘terapia de salvamento experimental’”.

“Seu uso deve ser individualizado e avaliado pelo médico prescritor, preferencialmente com a participação de um infectologista, avaliando seus possíveis efeitos colaterais e eventuais benefícios. Entre os principais efeitos adversos, destacam-se: discrasia sanguínea, distúrbios gastrintestinais (náuseas, vômitos, diarreia),fraqueza muscular, labilidade emocional, erupções cutâneas, cefaleia, turvação visual, descoloração do cabelo ou alopecia e tontura”, diz a nota.

A entidade defende a prescrição apenas em casos graves e sem outras opções de tratamento ou em estudos clínicos.

Fonte: G1

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