Uma simulação feita por um grupo de empresários, funcionários do governo e especialistas em saúde mostrou que uma doença como o coronavírus, que já isolou dezenas de milhares de chineses, poderia matar 65 milhões de pessoas em 18 meses.
O estudo aconteceu em outubro de 2019, em Nova York, quando o vírus começou a ser conhecido e a possibilidade de surto parecia distante.
O coronavírus fictício ganhou o nome de CAPS e foi criado graças a uma colaboração entre o Johns Hopkins Center for Health Security, o Fórum Econômico Mundial e a Fundação Bill e Melinda Gates. Eles simularam um vírus que teria começado entre porcos no Brasil e teria se espalhado entre os agricultores — algo parecido com o que aconteceu com o coronavírus de verdade, em Wuhan, na China.
Na simulação, o CAPS chegou a todo o mundo em apenas seis meses e, no 18º mês, havia matado 65 milhões de pessoas e desencadeado uma crise financeira global.
Os números são alarmantes mas, de acordo com os organizadores do estudo, o objetivo da simulação não era despertar medo. Segundo o site Futurism, eles esperavam que isso servisse como uma experiência de aprendizado, destacando tanto o impacto de uma pandemia quanto nosso despreparo para lidar com uma.
Fonte: UOL