Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (19) aponta que um terço dos brasileiros relata ter problemas frequentemente ou sempre com ansiedade, com o sono e com a alimentação. O instituto fez o levantamento para trazer o contraste entre a percepção de saúde dos brasileiros com relatos de sintomas, em especial no campo de saúde mental.
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A sondagem foi publicada pelo jornal “Folha de S.Paulo” e realizada entre os dias 31 de julho e 7 de agosto, com 2.534 pessoas de 16 anos ou mais. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Os resultados mostram que, apesar da presença de sintomas de desânimo e falta de prazer nas tarefas diárias, cerca de 70% dos entrevistados acreditam ter uma saúde mental ótima ou boa. Outros 23% a consideram regular e apenas 7% disseram ser ruim ou péssima.
Na divisão por idade, a faixa de 16 e 24 anos teve o pior resultado, com 13% de ruim ou péssimo. Já a divisão entre sexo mostra que homens também são mais avessos a reconhecer problemas de saúde mental: apenas 5% a consideram ruim ou péssima. Entre as mulheres são 9%.
Veja os principais resultados abaixo:
Avaliação de saúde mental entre homens
• 7% de ótima ou boa;
• 19% de regular;
• 5% de ruim ou péssimo.
Avaliação de saúde mental entre mulheres
• 64% de ótima ou boa;
• 27% de regular;
• 9% de ruim ou péssimo.
Os resultados acima contrastam com sintomas e diagnósticos também pesquisados pelo Datafolha nesta rodada de pesquisa. Segundo instituto, 21% dos brasileiros procuraram algum profissional focado em saúde mental nos últimos 12 meses, como terapeutas, psicólogos e psiquiatras.
Veja abaixo os principais resultados da sondagem de sintomas:
Frequência em que sente pouco interesse ou prazer em fazer as coisas, entre homens
• 16% disseram que sempre;
• 7% disseram que frequentemente;
• 23% disseram que às vezes;
• 19% disseram que raramente;
• 35% disseram que nunca;
• 1% não soube responder.
Frequência em que sente pouco interesse ou prazer em fazer as coisas, entre mulheres
• 19% disseram que sempre;
• 7% disseram que frequentemente;
• 28% disseram que às vezes;
• 18% disseram que raramente;
• 28% disseram que nunca;
• 0% não soube responder.
Frequência em que se sente triste, deprimido ou sem esperança, entre homens
• 4% disseram que sempre;
• 3% disseram que frequentemente;
• 21% disseram que às vezes;
• 18% disseram que raramente;
• 54% disseram que nunca;
• 1% não soube responder.
Frequência em que se sente triste, deprimido ou sem esperança, entre mulheres
• 8% disseram que sempre;
• 5% disseram que frequentemente;
• 32% disseram que às vezes;
• 19% disseram que raramente;
• 37% disseram que nunca;
• 0% não soube responder.
Frequência em que tem dificuldade para dormir, manter o sono ou dormir demais, entre homens
• 15% disseram que sempre;
• 10% disseram que frequentemente;
• 26% disseram que às vezes;
• 15% disseram que raramente;
• 34% disseram que nunca;
• 0% não soube responder.
Frequência em que tem dificuldade para dormir, manter o sono ou dormir demais, entre mulheres
• 24% disseram que sempre;
• 11% disseram que frequentemente;
• 27% disseram que às vezes;
• 14% disseram que raramente;
• 24% disseram que nunca;
• 0% não soube responder.
Frequência em que se sente ansioso, entre homens
• 14% disseram que sempre;
• 9% disseram que frequentemente;
• 30% disseram que às vezes;
• 15% disseram que raramente;
• 32% disseram que nunca.
Frequência em que se sente ansioso, entre mulheres
• 26% disseram que sempre;
• 12% disseram que frequentemente;
• 31% disseram que às vezes;
• 12% disseram que raramente;
• 19% disseram que nunca.
Fonte: g1