Com o fim da quadra chuvosa de 2025, o Ceará atingiu 55% da sua capacidade total de armazenamento hídrico, o que representa cerca de 10,2 bilhões de metros cúbicos de água acumulados nos 157 reservatórios estratégicos monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). Apesar do volume de chuvas ter sido menor que o registrado no ano passado, os níveis de armazenamento se mantiveram estáveis. Os dados foram apresentados nesta quarta-feira (4) em coletiva na sede da Secretaria dos Recursos Hídricos (SRH).
Curta, siga e se inscreva nas nossas redes sociais:
Facebook | X | Instagram | YouTube | Bluesky
Sugira uma reportagem. Mande uma mensagem para o nosso WhatsApp.
Entre no canal do Revista Cariri no Telegram e veja as principais notícias do dia.
💬 “Todos os municípios serão atendidos. Trabalhamos de forma integrada com diversos órgãos estaduais e federais”, afirmou o secretário Fernando Santana.
🌧️ Destaques da quadra chuvosa
📈 Aporte total em 2025: 5,87 bilhões de m³
💦 Açude Orós voltou a sangrar após 14 anos (última vez em 2011)
🌎 Regiões em situação confortável: Acaraú, Coreaú, Litoral, Metropolitanas, Serra da Ibiapaba, Curu e Alto Jaguaribe — todas com mais de 70% de volume
🏙️ Maior aporte das Bacias Metropolitanas em 20 anos: 911,4 milhões de m³ em 23 reservatórios
🚱 RMF pelo quinto ano sem usar o Castanhão para abastecimento
Segundo Yuri Castro, presidente da Cogerh, os bons indicadores nas Bacias Metropolitanas reforçam a segurança hídrica da capital e região metropolitana.
💬 “Os açudes Pacoti, Pacajus, Riachão e Gavião continuam garantindo o fornecimento à RMF”, destacou.
🚨 Regiões que inspiram atenção
📉 Bacia dos Sertões de Crateús: apenas 20% da capacidade
💧 Açude Banabuiú: com 36%, após ter secado entre 2015 e 2018
🏞️ Açude Castanhão: 29% — maior do Estado, mas fora do sistema de abastecimento direto da capital
🌦️ Chuvas irregulares e abaixo da média
Segundo a Funceme, o acumulado entre fevereiro e maio foi de 517,6 mm, com desvio negativo de 15%. O índice ainda se enquadra na categoria “normal” (entre 512,5 mm e 705,9 mm), mas as chuvas foram distribuídas de forma desigual.
💬 “Tivemos grande variabilidade espacial, com 59,4% do território abaixo da média, principalmente no interior”, explicou Eduardo Sávio Rodrigues, presidente da Funceme.
🔹 Regiões com maior volume de chuva:
📍 Fortaleza: 936,1 mm
📍 Pecém: 693,1 mm
Por Nágela Cosme
