A Universidade Regional do Cariri (Urca) e o Instituto Dragão do Mar, por meio do Complexo Ambiental Mirante do Caldas, em Barbalha, realizaram reunião nessa terça-feira (8), no Gabinete da Reitoria, para debater futuras parcerias entre as instituições, de forma multidisciplinar, beneficiando estudantes e pesquisadores.
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Na ocasião, que contou com a presença do reitor da Urca, professor Francisco do O’ de Lima Júnior, além da presidente do Dragão do Mar, Rachel Gadelha, a gestora do Mirante do Caldas, Charmene Rocha, o professor Josier Ferreira, foram tratadas diversas formas de atuação da Universidade no equipamento. Além disso, estiveram presentes o vice-reitor da Urca, Carlos Kleber de Oliveira, e chefe de Gabinete, Edmar Pinheiro, o diretor do Geopark Araripe, Eduardo Guimarães, o gestor e produtor Lenildo Gomes, e o diretor de comunicação do Mirante do Caldas, Augusto Pessoa.
Entre os pontos debatidos, está a utilização do espaço não apenas como observatório, um teleférico, mas como um lugar que conte com a educação ambiental. A proposta é atuar com bolsistas e estagiários da Urca no local, além de ampliar as parcerias nas diversas áreas de abrangências que possam ser trabalhadas na universidade, a exemplo do curso de Turismo, no campus de Barbalha.
Na ocasião foi realizada uma apresentação do equipamento, pela gestora Charmene Rocha e o diretor de comunicação, Augusto Pessoa. “Essa interpretação pode ser vista no campo da Geografia como a incorporação mais efetiva do complexo do mirante, como prática acadêmica aos cursos da Universidade”, disse professor Josier.
Ele ressalta que o empreendimento proporciona à Chapada do Araripe os seus diversos aspectos, depressões, escoamento superior das águas, formação das bacias e ressurgência das fontes. Também localiza as comunidades sopedâneas da Chapada do Araripe, dando visibilidade à rota do cangaço, o horto, a estátua de nossa Senhora de Fátima, os núcleos urbanos de Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha, onde se torna um recurso didático para entender tudo isso.
Segundo Rachel Gadelha, é preciso ver que o teleférico não é o ponto central, mas um instrumento para chamar a atenção de todo esse potencial da região do Cariri. Um equipamento desse porte traz uma condição de dar mais visibilidade à região e o conhecimento acumulado. “Podemos pensar junto com regularidade, com planejamento. Tem o aspecto da ciência, e podemos trabalhar mais amplamente com o Google Maps, no qual o mirante está inserido” disse.