O governador do Ceará, Elmano de Freitas, anunciou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitará o estado no dia 7 de fevereiro para assinar a ordem de serviço da duplicação da BR-116, no trecho entre Pacajus e Chorozinho. Além disso, Lula também deve formalizar o contrato de financiamento para a duplicação do Eixão das Águas, projeto voltado para o reforço dos recursos hídricos no estado.
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Essa será a primeira visita de Lula ao Ceará em 2025. No ano passado, o presidente esteve no estado em diversas ocasiões. Em outubro, entregou 1.296 moradias do programa Minha Casa, Minha Vida no empreendimento Cidade Jardim I Módulo IV, em Fortaleza, além de oficializar a distribuição de 113 novos ônibus escolares para municípios cearenses.
Elmano cobra mais rapidez na execução de políticas públicas
Durante o evento Café com a Imprensa, realizado nesta quinta-feira (30) no Palácio da Abolição, o governador Elmano de Freitas defendeu a necessidade de acelerar as entregas de políticas públicas pelo governo federal. Ele afirmou que o presidente Lula precisa cobrar mais resultados da equipe ministerial para reverter a queda na aprovação registrada nas últimas pesquisas de opinião.
“Tem que botar a equipe para trabalhar”, declarou Elmano, ao comentar as dificuldades na concretização de ações voltadas à população. Como exemplo, ele citou o programa Minha Casa, Minha Vida, que tem um grande número de contratos assinados, mas ainda poucas unidades habitacionais entregues.
O governador minimizou a existência de uma crise de comunicação no Governo Federal, mas reconheceu que há desafios na execução das políticas públicas. “Tem que acelerar isso”, reforçou.
Expectativa por reforma ministerial
As declarações de Elmano ocorrem em um momento em que a pesquisa Genial/Quaest aponta um aumento na desaprovação do governo Lula. Para o governador, é essencial que a gestão federal reaja rapidamente para evitar um desgaste ainda maior.
“A sociedade sinaliza estar ‘pensando mais à direita’. Isso tem que ser analisado”, pontuou Elmano, reforçando o debate dentro do PT e da base aliada sobre possíveis ajustes na equipe ministerial e na estratégia de governo.
Por Aline Dantas