O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou hoje que deu positivo o novo teste de Covid-19 que ele realizou nos Estados Unidos e, por isso, ainda não pode retornar ao Brasil. Dessa forma, continuará sua quarentena em Nova York até passar por um novo exame.
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Devido às restrições de viagens entre o país norte-americano e o Brasil, o ministro poderá retornar apenas quando receber um teste de coronavírus negativo.
A equipe do ministro da Saúde tinha expectativa que o novo exame desse negativo, já que ele afirmou ter tomado as duas doses da vacina contra a Covid-19, só sentiu sintomas nos dois primeiros dias e teve febre baixa.
Queiroga foi diagnosticado com coronavírus no dia 21 de setembro, quando estava em Nova York, nos Estados Unidos, como parte da comitiva do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Quatro integrantes desse mesmo grupo testaram positivo para Covid: além de Queiroga, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, o deputado federal e folho do presidente, Eduardo Bolsonaro, e um diplomata responsável por ajudar a organizar a viagem.
No último domingo, a assessoria de imprensa do Planalto informou que Bolsonaro e a primeira-dama, Michelle, testaram negativo para a doença. Os ministros Anderson Torres (Justiça), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral da Presidência) e Gilson Machado (Turismo) também disseram ter exame negativo. Todos estes estiveram na viagem.
Vacina não falhou
O adoecimento de Queiroga fez com que algumas pessoas questionassem a necessidade e a eficácia das vacinas contra a Covid-19. Mas o ministro ter contraído o vírus não significa que o imunizante falhou e o fato de ele ter apresentado poucos sintomas por apenas dois dias mostra que a vacinação está cumprindo seu papel.
Os imunizantes não eliminam todas as chances de pegar o coronavírus, mas ajudam a reduzir a possibilidade de se desenvolver um caso grave da doença, que pode levar à morte. Muitos dos vacinados, quando contraem a doença, chegam a não apresentar qualquer sintoma.
Um estudo da Info Tracker, plataforma de monitoramento da pandemia da USP (Universidade de São Paulo) e da Unesp (Universidade Estadual Paulista), mostra que pessoas completamente vacinadas representaram somente 3,68% das mortes por Covid-19 que ocorreram no Brasil entre 28 de fevereiro e 27 de julho.
A vacinação é a principal arma para proteger das formas graves da Covid-19, mas não dispensa outros cuidados, como evitar aglomerações, utilizar máscara (principalmente a PFF2), preferir ambientes ventilados e higienizar as mãos.
Fonte: UOL