Na manhã desta quinta-feira (5), a Polícia Federal deflagrou a Operação Aracê, cumprindo 36 mandados de busca e apreensão nos estados do Ceará, São Paulo, Minas Gerais e Paraná. A ação tem como alvo suspeitos de envolvimento em tráfico internacional e comércio ilegal de aves silvestres.
Curta, siga e se inscreva nas nossas redes sociais:
Facebook | X | Instagram | YouTube | Bluesky
Sugira uma reportagem. Mande uma mensagem para o nosso WhatsApp.
Entre no canal do Revista Cariri no Telegram e veja as principais notícias do dia.
No Ceará, as operações foram concentradas nas cidades de Iguatu, Quixelô, Itapipoca, Crateús, Aracati e Forquilha. Durante o cumprimento dos mandados, agentes da PF resgataram dezenas de aves mantidas ilegalmente em cativeiros, incluindo uma arara-canindé, espécie emblemática da fauna brasileira.
As investigações tiveram início em 2023, após a prisão de um cearense envolvido no comércio ilegal de animais silvestres. A partir da análise de dados do celular do suspeito, a PF identificou um amplo esquema de tráfico de aves, com conversas em grupos de mensagens dedicados ao tráfico internacional, transporte e armazenamento de pássaros.
Segundo a Polícia Federal, a operação visa não só a coleta de provas para a conclusão do inquérito, mas também a interrupção de crimes ambientais em andamento, protegendo a fauna brasileira da exploração predatória. “A repressão ao comércio ilegal de animais é fundamental para preservar a biodiversidade e evitar o impacto devastador que o tráfico de espécies pode causar aos ecossistemas”, afirmou a PF em nota.
Os investigados poderão responder por crimes de maus-tratos, tráfico internacional e interestadual de animais silvestres, associação criminosa, receptação e lavagem de dinheiro, além de infrações previstas na Lei de Crimes Ambientais.
O nome da operação, “Aracê”, tem origem no tupi-guarani e significa “aurora” ou “o canto matinal dos pássaros”.