O policial civil Antônio Alves Dourado, de 44 anos, teve a liberdade provisória negada durante audiência de custódia nesta segunda-feira (15), em Sobral, a 234,8 km de Fortaleza. A defesa dele é da advogada Neirilane Roque, que solicitou a liberdade, no entanto, o juízo negou com fundamento da garantia da ordem. O policial civil é apontado como autor da chacina de Camocim, que deixou quatro policiais civis mortos.
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Conforme a advogada, a garantia da ordem é um fundamento em que se pode manter a prisão em conversão de preventiva. No caso dele, o argumento foi a garantia da ordem pública, pois houve uma repercussão grande e não se pode dar a sensação de impunidade.
A prisão do inspetor Dourado aconteceu no domingo (14), quando ele foi autuado em flagrante. Ele preferiu ficar em silêncio durante o depoimento.
Policial civil invade delegacia e mata colegas em Camocim
O inspetor da Polícia Civil do Ceará (PC-CE) Antônio Alves Dourado invadiu a Delegacia Regional de Camocim e matou quatro policiais civis.
Foram encontrados indícios de que ele pretendia usar gás de cozinha contra os colegas e matar outros agentes de segurança. As investigações apontam que a ação foi planejada.
A tragédia foi a maior chacina da história do Ceará com policiais sendo as vítimas.
Por Jéssika Sisnando
Fonte: O Povo