Em qual doutrina golpista se enquadra o ato da PM de São Paulo jogar um homem ponte abaixo, altura de mais de vinte metros? Seria “liberdade de expressão” ou “bandido bom é bandido morto”?
Caberia o lema de campanha dos depravados: “Brasil acima de todos”, no assassinato de um jovem estudante de medicina pela PM de São Paulo? É possível afirmar para a família do rapaz que levou onze tiros pelas costas, da PM de São Paulo, por ter furtado três pacotes de sabão, que “deus está acima de tudo?
De 4 mortes por assassinato em São Paulo, entre janeiro e fevereiro de 2024, a PM de São Paulo matou um. Ao todo a PM de Tarcísio de Freitas matou 676 pessoas no período, mais do que o total dos anos inteiros de 2021, 2022 e 2023. Mata porque tem o aval para matar, para usar a política de extermínio.
Esse é o modelo de segurança de Tarcísio de Freitas, político inventado por Bolsonaro, que o amamentou, que o tangeu, e o descartou, em detrimento do detrito Pablo Marçal. Tarcísio de Freitas é Capitão do Exército, de onde saiu o plano “Punhal Verde e Amarelo”.
Agora ele usa as mesmas muletas usadas pelo abominável: culto ao ódio, adubagem da violência policial, impunidade da violência policial. Agora ele usa as mesmas muletas para descartar o abominável. Ele sonha com o poder da presidência, como ainda chora por ele o abominável homem das trevas.
Bolsonaro assim que assumiu, beijou e bateu continência para a bandeira americana, em uma das cenas mais patéticas do Exército brasileiro. Bolsonaro também é Capitão, mas sempre foi um covarde, intencionava explodir um quartel sorrateiramente. É um meme ambulante de altíssima periculosidade.
O abominável, assim que assumiu, deu emprego a todos os peixes grandes do Exército brasileiro que foram para o Haiti como força de paz, e lá tocaram o terror com a mesma política de extermínio que a PM de São Paulo usa e os kids pretos pretendiam usar no plano “Punhal Verde e Amarelo”.
Entre os empregados estavam Braga Neto, Augusto Heleno e Tarcísio de Freitas. Eles e mais uma ruma de lixo oficial do Brasil tramaram o golpe desde que assumiram. Sempre foram anacrônicos por pura doutrinação das Forças Armadas, que nunca desembarcaram da Ditadura Militar.
Os paulistas escolheram a maneira de morrer, usufruindo da liberdade de expressão, acreditando em um país acima de todos, com deus no comando, sem usar câmera em seu uniforme de deformador social, mas com uma bíblia na mão e na outra um punhal verde e amarelo.
Eles escolheram no voto, dado nas urnas eletrônicas “fraudadas”. Eles escolheram, eles morrem. Nós morremos de não fazer nada, nos escondemos das ruas, pois podemos ser confundidos com o povo, que segundo a Marinha, não faz esterco nenhum. Mas Deus está vendo. Um dia ele entra com uma ação no Supremo Tribunal Federal, e manda prender o Procurador e o resto da ralé.
Por Marcos Leonel – Escritor e cidadão do mundo
*Este texto é de inteira responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Revista Cariri