Heather Pressdee, uma enfermeira de 41 anos da Pensilvânia, admitiu sua culpa em um dos casos mais chocantes de homicídio serial na área médica recente. Na quinta-feira (2), durante uma audiência em Butler, a apenas 48 quilômetros de Pittsburgh, Pressdee confessou-se culpada de três acusações de homicídio em primeiro grau, além de 19 acusações de tentativa de homicídio. As sentenças foram severas: três prisões perpétuas consecutivas e uma adicional de até 760 anos de reclusão.
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Os crimes de Pressdee vieram à tona quando autoridades investigaram uma série de mortes suspeitas de pacientes em unidades de saúde de quatro condados da Pensilvânia, entre 2020 e 2023. Ao todo, pelo menos 17 pacientes foram vítimas, com idades variando entre 43 e 104 anos. A enfermeira desempenhou um papel central nesses eventos, administrando doses letais ou potencialmente letais de insulina, mesmo em pacientes não diabéticos.
Os colegas de trabalho de Pressdee frequentemente questionavam sua conduta, observando um comportamento de desprezo em relação aos pacientes e ouvindo comentários depreciativos. As suspeitas foram confirmadas durante a investigação, quando se descobriu que ela normalmente aplicava as doses durante os turnos noturnos, aproveitando-se da redução de pessoal e da menor supervisão.
Inicialmente, Pressdee foi acusada em maio de 2023 pelo assassinato de dois pacientes e ferimento de um terceiro em uma casa de repouso. No entanto, uma investigação mais ampla revelou um padrão perturbador em seu histórico, levando a dezenas de outras acusações.
Apesar das evidências contundentes, Pressdee evitou a pena de morte ao se declarar culpada. Durante uma audiência em fevereiro, ela expressou sua intenção de assumir a responsabilidade por seus atos, após uma discussão acalorada com seus advogados.
A comunidade médica da Pensilvânia reage com choque e indignação diante desses terríveis eventos, exigindo medidas mais rigorosas para garantir a segurança dos pacientes em instituições de saúde.
Por Heloísa Mendelshon