O governador Elmano de Freitas se reuniu nesta quarta-feira (8), em Brasília, com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. O encontro tratou de soluções para garantir o fornecimento de energia ao Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), peça-chave para a implementação de projetos ligados ao H2V.
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Segundo o governador, os empreendimentos ligados ao hidrogênio verde no Ceará já possuem pré-contratos que somam estimados US$ 24 bilhões em investimentos. As iniciativas têm potencial para criar cerca de 80 mil postos de trabalho diretos e indiretos.
“Esses projetos representam mais desenvolvimento econômico e sustentável, além de novas oportunidades e empregos qualificados para o nosso povo. Nosso objetivo é garantir condições adequadas para viabilizar essa transformação no setor energético do Ceará”, afirmou Elmano.
Parcerias
O governo cearense já assinou mais de 35 memorandos de entendimento com empresas nacionais e internacionais para projetos de H2V. Entre elas, seis companhias formalizaram pré-contratos com o Complexo do Pecém.
A estimativa é que o Ceará alcance uma capacidade de produção de 10,4 GW de hidrogênio verde até 2034. As empresas se instalarão no Setor 2 da Zona de Processamento de Exportação (ZPE), uma área de 1.911 hectares destinada ao Hub de Hidrogênio Verde.
Elmano destacou que o diálogo com o Governo Federal foi essencial para garantir suporte aos investidores. “Foi uma reunião muito produtiva, voltada para encontrar soluções e assegurar o fornecimento de energia aos empreendimentos que já possuem contratos e pré-contratos no Pecém. É nosso dever, como gestores, criar as condições necessárias para esses investimentos se concretizarem”, concluiu o governador.
Hidrogênio verde no Ceará
O hidrogênio verde é considerado uma das maiores apostas mundiais para a transição energética sustentável, e o Ceará desponta como um dos protagonistas desse mercado emergente. Com localização estratégica e infraestrutura robusta, o Complexo do Pecém é apontado como um dos principais polos de exportação e produção da substância no Brasil.
Por Heloísa Mendelshon