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Com Bolsonaro, indústria brasileira encolhe e fatura 22,5% menos que o recorde de 2013

Após ter atingido um pico histórico em agosto de 2013, ainda no primeiro governo de Dilma Rousseff (PT), o faturamento industrial recuou 22,5% até o último mês de fevereiro

16 de abril de 2022
Com Bolsonaro, indústria brasileira encolhe e fatura 22,5% menos que o recorde de 2013

Faturamento e participação da indústria no PIB caíram nos últimos anos; setor fala em 'problemas estruturais' (Foto: Rodrigo Paiva/Folhapress)

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As sucessivas crises econômicas fizeram a indústria brasileira encolher nos últimos anos. Após ter atingido um pico histórico em agosto de 2013, ainda no primeiro governo de Dilma Rousseff (PT), o faturamento industrial recuou 22,5% até o último mês de fevereiro. Os dados são da CNI (Confederação Nacional da Indústria), que já leva em conta ajustes sazonais (conforme o mês) e pela inflação.

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Sem indústria, o país sofre com menos trabalho de qualidade, onde se pagam salários melhores. Esta queda de faturamento desde o pico histórico ocorreu em um período em que o Brasil enfrentou a crise das contas públicas (concentrada em 2015 e 2016) e a pandemia de covid-19, além de turbulências políticas. Especialistas ouvidos afirmaram que, mais do que as crises, o Brasil vem se desindustrializando já há quatro décadas, por causa de deficiências estruturais.

Os dados da CNI mostram abaixo a derrocada do faturamento real (descontada a inflação) da indústria de transformação desde 2013. Os valores estão em pontos, com índice inicial 100, e não em reais.

Para calcular o indicador, a CNI coleta todos os meses números de faturamento das principais indústrias dos diferentes setores. Os valores são ajustados pela inflação e conforme a sazonalidade de cada mês. Além disso, os dados são transformados em um índice de pontos, para formação da série histórica, que começa em janeiro de 2003.

Fatia no PIB também diminuiu
O economista-chefe da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Igor Rocha, afirma que o Brasil passa por um processo de desindustrialização que vem, sobretudo, desde a década de 1980.

Segundo ele, após décadas de maior importância da indústria no PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, em especial entre os anos de 1950 e 1980, o setor passou a perder espaço gradativamente.

“O problema da indústria vem de antes destes eventos [crise das contas públicas e pandemia]. Quando analisamos o desenvolvimento, os países tendem a se desindustrializar naturalmente na medida em que fazem a passagem da renda média para a alta renda. No Brasil, a desindustrialização ocorreu sem que o país atingisse a alta renda.”
Igor Rocha, economista-chefe da Fiesp

Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram a perda de importância da indústria na formação do PIB nos últimos anos. Em 2021, o PIB brasileiro somou R$ 8,7 trilhões. A indústria foi responsável por cerca de R$ 1,6 trilhão deste total —ou 18,9%. Dez anos antes, em 2011, o porcentual era de 23,1%.

Participação dos setores no PIB, em anos selecionados

• 2011: 4,3% (agropecuária); 23,1% (indústria); 57,6% (serviços); 15% (impostos líquidos sobre produtos)
• 2015: 4,3% (agropecuária); 19,4% (indústria); 62,3% (serviços); 14% (impostos)
• 2021: 6,9% (agropecuária); 18,9% (indústria); 59,4% (serviços); 14,9% (impostos)

Por que a indústria perdeu espaço?
Representantes da indústria ouvidos afirmam que o setor perdeu espaço por uma série de fatores estruturais, que tornam o chamado “custo Brasil” muito elevado.

De acordo com o gerente de análise econômica da CNI, Marcelo Azevedo, as dificuldades vêm de antes de 2013.

“Há questões de tributação, burocracia e infraestrutura. O que aconteceu é que, naquele período [2013], o crescimento da economia brasileira estava muito forte e, por mais que a fatia da indústria estivesse cada vez menor, o bolo ainda estava crescendo. Quando a maré virou, os problemas da indústria se tornaram mais evidentes.”
Marcelo Azevedo, gerente de análise econômica da CNI

Entre os principais problemas estruturais, conforme as entidades que representam o setor, estão os juros altos, que limitam a tomada de crédito. “A indústria de transformação, assim como a construção civil, é um setor muito sensível ao crédito, porque as pessoas fazem financiamentos para consumir bens”, lembra Rocha, da Fiesp. “É diferente do setor de serviços, em que pouca gente pega crédito para consumir.”

Outro problema é a instabilidade do dólar. No passado, entidades como a Fiesp chegaram a defender abertamente um dólar mais elevado, acima dos R$ 4, como forma de impulsionar as exportações da indústria.

Hoje, o discurso é diferente. Rocha, que assumiu recentemente a área econômica da federação, destaca a importância de se saber para onde vai o câmbio.

“Claro que o valor importa para a competitividade da indústria. Ao mesmo tempo, se não houver um câmbio menos volátil [instável], fica difícil planejar o investimento”, afirma Rocha. “Do que adianta ter um câmbio em R$ 5 e, depois, voltando para R$ 3? A previsibilidade das variáveis econômicas é um fator muito mais relevante.”

Faltam educação e segurança jurídica
Além dos juros altos e do câmbio imprevisível, a indústria brasileira é pressionada pelas lacunas educacionais na mão de obra e pela insegurança jurídica.

O superintendente da área de projetos da Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras), Gabriel Emir Moreira e Silva, afirma que a indústria é dependente da mão de obra qualificada. Apesar disso, há décadas o país apresenta deficiências na formação destes trabalhadores, o que se reflete no desempenho do setor.

“Trabalhadores mais qualificados também estão indo para outros países. O Brasil está exportando estes valores”, afirma.

Silva chama atenção para a dificuldade em fazer negócios no Brasil, que se traduz em mudanças constantes da legislação. Há ainda um excesso de impostos e regras tributárias, que dificultam os investimentos.

“Para montar um parque industrial aqui, o investidor precisa observar muitos detalhes. Há fatores como ambiente político, risco jurídico, mercado consumidor e estabilidade de regras tributárias. O problema é estrutural. A saída para a industrialização passa pela reforma tributária, pelo investimento em educação e pela criação de um ecossistema de inovação mais favorável.”
Gabriel Emir Moreira e Silva, da Fipecafi

Por que a indústria fraca é um problema?
Os especialistas afirmam que, em um país como o Brasil, que ainda não atingiu um nível de alta renda entre a população, o enfraquecimento da indústria se reflete em menos emprego, vagas de pior qualidade e fuga de mão de obra qualificada para outros países.

“Em um país desenvolvido, a indústria pode ter uma perda relativa de importância em relação ao PIB. Mas não estamos falando de empresas fechando, quebrando, como ocorre no Brasil”, diz Silva, da Fipecafi. “Sem a indústria, perdemos um grande instrumento de captação de projetos de desenvolvimento de longo prazo.”

Igor Rocha, da Fiesp, lembra que a indústria de transformação —aquela voltada para fabricação de produtos finais ou intermediários (para outras indústrias)— é um importante foco de inovação.

“O nível de inovação, de tecnologia, é maior que o de outros setores”, afirma. “Além de isso, é um setor com maior formalização de trabalho e média salarial mais alta. Estes elementos conjugados tornam a indústria importante para o crescimento sustentável do país”, completa.

A reportagem pediu ao Ministério da Economia um posicionamento sobre a queda do faturamento da indústria e da participação do setor no PIB nos últimos anos. O órgão não se pronunciou.

Fonte: UOL

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