A premissa dos cibercriminosos é sempre a mesma: onde há dinheiro disponível, eles estarão presentes. Agora, com a liberação de mais saques extraordinários do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), é preciso aumentar os cuidados nas transações online.
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Veja como os cibercriminosos agem
Aproveitando a grande quantia de dinheiro liberada pelo governo federal, os cibercriminosos abrem o aplicativo da Caixa Tem e inserem os principais dados das vítimas, como o nome e o CPF.
Para completar o cadastro, eles têm usados e-mail e números de celular aleatórios, de outras pessoas. Em determinadas situações, os golpistas até mesmo conseguem obter o que falta por meio de mensagens fraudulentas ou executando ações de phishing.
E como conseguem os dados? Muitas vezes por meio dos vazamentos que acontecem na web, principalmente nos últimos dois anos.
Houve problemas envolvendo o DataSUS, Submarino, CVC, iFood, Renner, vários órgãos do governo, Facebook e a prestadora de serviços e de atendimento em call center Atento.
Dessa maneira, os golpistas conseguem obter os dados autênticos das vítimas e obtêm êxito na transferência do dinheiro, vasculhando também a rotina online de suas presas.
Muitas vezes, eles se passam por outras pessoas e conseguem informações por meio de conversas nas redes sociais, em brechas de softwares ou em sistemas de checagem.
Polícia Federal investiga casos de fraudes
As fraudes já constatadas envolvendo os saques extraordinários do FGTS estão sendo investigadas pela Polícia Federal.
Segundo a Caixa Econômica Federal, há mecanismos múltiplos de proteção e monitoramento no banco, como validação dos dados, autenticação por senha, validação de documentos e segundo fator de autenticação.
Dicas de prevenção aos ataques
Para os cidadãos evitarem qualquer tipo de problema, algumas dicas são muito importantes, tais como:
• A Caixa não envia mensagens com solicitação de senhas, dados ou informações pessoais;
• O banco também não envia links e não pede confirmação de dispositivo ou acesso à conta por e-mail, SMS ou WhatsApp;
• Senhas e cartões são pessoais e intransferíveis. Assim, a Caixa recomenda que senhas bancárias não devem estar disponíveis em aparelhos celulares ou computadores;
• Os clientes não devem aceitar ajuda de estranhos, mesmo dentro das agências. Caso necessitem de atendimento, devem sempre procurar um empregado da CAIXA devidamente identificado;
• O banco reforça, ainda que os trabalhadores têm à disposição para serem atendidos o App FGTS, o telefone 4004-0104 (capitais e regiões metropolitanas) e o 0800-104-0104 (demais regiões), além das agências da CAIXA;
• Por fim, a Caixa esclarece que, em caso de movimentação não reconhecida pelo cliente, pedidos de contestações devem ser realizados em qualquer agência, portando CPF e documento de identificação.
Outra dica é sempre desconfiar de tudo que você vê na web. Tenha cautela em suas rotinas e não clique em links duvidosos. Quanto mais você se precaver, menores serão as chances de cair em possíveis golpes.
Fonte: Olhar Digital