A Covid-19 voltou a ser a principal causa dos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Brasil, segundo aponta o último boletim Infogripe, divulgado nesta sexta-feira (20) pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz).
Curta e siga nossas redes sociais:
Sugira uma reportagem. Mande uma mensagem para o nosso WhatsApp.
Entre no canal do Revista Cariri no Telegram e veja as principais notícias do dia.
O relatório, que considera dados de 8 a 14 de maio, aponda que o Sars-CoV-2 está presente em 41,8% do total de ocorrências.
Em 18 das 27 unidades da Federação, há sinal de crescimento dos casos de SRAG a longo prazo (próximas seis semanas). Há possibilidade de aumento também em 21 das 27 capitais.
Os casos semais de síndrome respiratória estão em crescimento em todas as faixas etárias da população adulta, e apesar do patamar elevado, há sinais de estabilização entre crianças de 0 a 4 e 5 a 11 anos.
O aumento de casos de SRAG na população adulta fez com que os resultados positivos voltem a ser de sars-CoV-2. No Rio Grande do Sul, é possível observar que o aumento de casos de SRAG também está associado ao aumento de casos de influenza A, ainda que em valores relativamente baixos e inferiores àqueles associados ao sars-CoV-2
“O aumento de casos de SRAG na população adulta fez com que os resultados positivos voltem a ser de Sars-CoV-2. No Rio Grande do Sul, é possível observar que o aumento de casos de SRAG também está associado ao aumento de casos de influenza A, ainda que em valores relativamente baixos e inferiores àqueles associados ao Sars-CoV-2”, afirma Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.
Com relação aos óbitos, a Covid-19 segue como a mais letal, causando 79,9% das mortes por síndrome respiratória, seguida pelo vírus sincicinal respiratório (VSR), que corresponde a 6,6% e pelo Influenza A, 4,6%.
Brasil registra 60 mortes e 10 mil casos em 24 horas
Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 60 mortes e 10.187 novos casos de Covid-19. O balanço desta sexta-feira (20) foi impactado pela falta de dados de quatro estados brasileiros.
São Paulo, Acre, Roraima e Tocantins tiveram problemas técnicos na atualização das estatísticas do dia. Segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), foram mantidos no balanço os registros de ontem (19).
Ao todo, o país já contabiliza 30.762.413 testes positivos desde o início da pandemia, em 2020. O número de óbitos alcançou a marca de 665.493.
A média móvel de casos fechou o dia em 13.953, uma queda de 19% em relação a sexta-feira da semana passada, quando o índice foi de 17.262. A média de mortes no mesmo período foi de 98 para 102 (+4%).
Fonte: iG