Dados da Rede Genômica Fiocruz divulgados nesta sexta-feira revelam que a ômicron já representa 95,9% dos casos de Covid-19 no Brasil e está presente em todas as regiões. Em dezembro, a variante correspondia a 39,4% dos genomas sequenciados.
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Os primeiros casos de ômicron no Brasil são de amostras coletadas no fim de novembro, de acordo com a Fiocruz. Ao término de dezembro, a variante já era a mais frequente nas regiões Sudeste, Nordeste e Sul.
No momento, a ômicron é classificada em quatro linhagens (BA.1, BA.1.1, BA.2 e BA.3). No Brasil, até o fechamento da nova edição do Relatório da Rede Genômica Fiocruz, foram identificadas as linhagens BA.1 (2.382 genomas), BA.1.1 (226 genomas) e BA.2 (1 genoma). Esta última é a que tem aumentado de frequência em outros países e que gera preocupação por ser ainda mais transmissível e menos suscetível às vacinas que a BA.1.
Nas duas semanas (de 14 a 27 de janeiro) a que se referem os dados foram sequenciados 3.739 genomas pelo Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e unidades da Fundação em seis estados (Amazonas, Ceará, Pernambuco, Paraná, Bahia e Minas Gerais) . Cada uma das unidades de sequenciamento da Fiocruz (além das já citadas, há também uma no Piauí) atende uma ou mais unidades da federação.
Brasil registra 493 mortes e 184.311 novos casos de Covid-19 nesta sexta-feira (4)
O Brasil registrou 493 mortes relacionadas à Covid-19 nas últimas 24h. No mesmo período, foram 184.311 novos casos da doença.
Ontem, o país bateu as mil mortes, o que não acontecia desde agosto de 2021. Hoje, as estatísticas não estão contemplando os dados do Rio de Janeiro e São Paulo, que alegaram problemas técnicos. Os números do Ceará foram revisados, com correção de inconsistências e duplicidades.
Ao todo, o país contabiliza 26.275.831 testes positivos para a doença, e 630.494 vítimas. A média móvel de infecções está em 177.289; e a de óbitos, 659.
Imunidade
Dois estudos publicados recentemente em revistas científicas trouxeram boas notícias para as gestantes que foram vacinadas contra Covid-19 com a Coronavac.
Segundo os pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade do SUl de Santa Catarina, os filhos dessas mulheres nasceram com imunidade contra a doença.
Fonte: Agência O Globo (Com informações de iG)