O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que há uma preocupação com o aumento do número de casos da variante ômicron do coronavírus no Brasil, mas que em relação ao primeiro óbito confirmado pela nova variante ainda é preciso aguardar para maiores conclusões e que nada muda na estratégia da pasta. As informações são da colunista Carla Araújo, do UOL.
Curta e siga nossas redes sociais:
Sugira uma reportagem. Mande uma mensagem para o nosso WhatsApp.
“É uma variante de preocupação. Mas não muda [a estratégia]”, afirmou.
Segundo Queiroga, nos países com alto percentual da população vacinada a nova variante tem causado “pouco impacto nas hospitalização e óbitos”. “Vamos aguardar a evolução dos casos”, disse.
No início da tarde desta quinta-feira (6), o Ministério da Saúde confirmou que foi notificado do primeiro óbito causado por variante Ômicron pela secretaria de saúde de Aparecida de Goiânia (GO). “Trata-se de um homem idoso e com comorbidades. Essa é a primeira morte pela variante no país notificada ao MS”, disse a pasta em nota.
Um levantamento da plataforma Our World in Data mostra que nova variante do coronavírus já é responsável por mais da metade das infecções no país e que casos explodiram em duas semanas. A variante ômicron do coronavírus já é dominante no Brasil, sendo responsável por 58,33% dos casos de Covid-19 sequenciados no país.
Queiroga admitiu o crescimento dos casos de nos últimos dias, afirmou se tratar de uma consequência da maior capacidade de transmissão da ômicron e das festas de final de ano e ressaltou a pasta tem acompanhado a evolução da doença. “Estamos vigilantes”, disse o ministro da Saúde.
Brasil registra mais de 63 mil casos de Covid-19 em 24h
A primeira sexta-feira útil de 2022 ilustrou em números o aumento de casos de Covid-19. Em 24 horas, o país registrou 63.292 novos casos da doença – para efeito de comparação, em 17 de dezembro, última sexta útil do ano passado, apenas 4.079 diagnósticos foram contabilizados.
Ao todo, o país já soma 22.450.222 casos positivos desde o começo da pandemia, em março de 2020. A média móvel de infecções fechou o dia em alta – 23.243, puxada pela nova onda de contágio.
Em relação aos óbitos, foram 181 em 24h, totalizando 619.822. A média móvel dos últimos sete dias está em 109.
Só em Minas Gerais, foram 10.982 casos em 24h. O Rio de Janeiro teve 6,8 mil, e o Paraná, 7 mil. No Rio Grande do Sul, 5,6 mil novos diagnósticos.
São Paulo ainda é o estado mais afetado pela pandemia, com 4.467.399 positivados, e 155.341 vítimas. Logo atrás estão Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
*Com informações de iG