A essência do povo brasileiro está na bestialização do ser. Sem formação cultural, sem formação política, sem caráter e sem ideologia. Conduzidos por ideologias de mídias, em defesa de um consumismo desenfreado e sem mercado.
A nação é totalmente imbecilizada, um povo digno de pena e de dó. Razões pelas quais o país não tem futuro. Lógico que não estou falando do povão, mas da elite escravocrata e que consiste e sobrevive da arte de trapacear sua própria existência.
A situação dos incêndios na Amazônia é vista de maneira simplória e atrelada ao disparate do desenvolvimentismo módico e tupiniquim que a Amazônia precisa ser explorada. Sabe-se que não existe essa de incêndio natural e muito menos provocado por membros de ONG´S, desde início do monitoramento é notório saber que o desmatamento provoca o aumento destes incêndios e nos últimos meses contribui de maneira direta para o desastre ambiental. A queima do pasto e a repetição da adustão por parte do agronegócio ali instalado e agora com a chancela do desmatamento em prol da produção, gerou uma abrasamento sem controle. As queimadas naturais fazem parte da região centro oeste, pois no domínio morfoclimático do cerrado é uma ação comum e natural nos períodos de estiagem, mas na Amazônia é uma ação predatória e danosa, pois está ligada diretamente ao ser humano. A grande mídia brasileira é no mínimo pusilâmine, e em alguns casos, cúmplice desse engodo de desgoverno que assombra brasileiros e horroriza o mundo provocando a situação atual. Se existisse uma seca comparada a de 2004 a catástrofe seria composta por danos irreversíveis e visíveis. Isso não quer dizer que não estejamos passando por um dos maiores problemas ambientais vividos nos últimos 50 anos. Pesquisadores da NASA responsáveis pelo monitoramento de focos de queimadas em todo o planeta afirmaram que o desmatamento está aumentando na Amazônia. Segundo os dados obtidos, é possível correlacionar os principais focos de calor detectados pelos satélites Terra e Aqua da NASA ao corte raso de floresta na região, e não a outros tipos de atividade que implicam queimadas sem desmatamento. Os cientistas dizem ver na presença do fogo sinal claro. “As chamas costumam seguir o rastro do desmatamento: quanto mais derrubada, maior o número de focos de calor.” O imbróglio criado por essa situação nos leva a indagar sobre o que faremos e para onde vamos com esse desastre? Parte significativa do povo brasileiro, dominado por ideologias pentecostais dos mercadores da fé. Comporta, como rebanho seguindo as orientações conservadoras de tais preceitos. Evitando, ideologicamente a transformação política da sociedade. São as ideologias acríticas da fé.Com efeito, existem também as ideologias de rebanho associadas as epistemologias. Podemos referir especificamente, a ideologia do neopositivismo. Como também, a defesa da filosofia econômica, fundamentada nos preceitos do Estado neoliberal.
A moral de rebanho é sempre produto de culturas atrasadas. Do ponto de vista crítico, comportamentos irracionais. Fato comum na história do Brasil deste os trapaceiros da cana-de-açúcar até o café com leite de uma elite escravista e cheia de embustes. A sociedade não evolui enquanto a mesma coletivamente, não se libertar dos procedimentos de rebanhos. O poder é sempre resultado de uma Instituição política.
Está profundamente interligado com o saber. Desse modo, com as formas ideológicas de domínio de uma sociedade produtiva, sendo assim, não desvincula o poder do saber.
Todavia, o poder não se detém, portanto, simplesmente é exercido. O poder tem como objetivo manter determinadas formas de dominação. Objetivando modelos políticos de produção aniquiladores e excludentes.
O poder disciplina todos os corpos. O saber manipula através da linguagem, levando o corpo ser dócil sendo servil. O poder usa a prática da vigilância. O corpo que rejeita a docificação é rejeitado. Para tal a prática da prisão. O corpo dócil é um corpo manipulado. A geração capim é imbecializada, subjugada, ao não ser e não existir apenas reproduzir. Sendo seu assujeitamento uma memória, uma cognição prejudicada. Sem consciência crítica, um corpo sem futuro social e político, um corpo empobrecido.
Por Sandro Leonel. Um kaririense inquieto
*Este texto é de inteira responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Revista Cariri