O governador do Ceará, Elmano de Freitas, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinaram nesta terça-feira (3), em Brasília, as ordens de serviço para as obras de duplicação dos trechos 3, 4 e 5 do Eixão das Águas. A iniciativa, que receberá um investimento de R$ 1,2 bilhão financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), promete ampliar a segurança hídrica no estado e beneficiar mais de 4 milhões de pessoas.
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De acordo com o governador, a duplicação do Eixão das Águas é essencial para o abastecimento da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) e para o Complexo Industrial e Portuário do Pecém. “Com essa obra, a capacidade de adução será duplicada, aumentando a vazão e reforçando o abastecimento hídrico das bacias do Vale do Jaguaribe e da Região Metropolitana. Além de garantir segurança hídrica, o projeto fomentará o desenvolvimento regional,” afirmou Elmano.
O Eixão das Águas, com 256 km de extensão e abrangendo 27 municípios, terá R$ 325 milhões destinados ao trecho da Serra do Félix ao Açude Pacajus (lote 3); R$ 245,5 milhões para o trecho entre os açudes Pacajus e Gavião (lote 4); e R$ 149,1 milhões para o segmento do Açude Gavião ao Porto do Pecém (lote 5).
Compromisso com a segurança hídrica
O presidente Lula destacou o papel do Governo Federal em projetos que promovem o desenvolvimento e a qualidade de vida da população. “O BNDES está financiando obras prioritárias para garantir segurança hídrica. Essa duplicação do Eixão das Águas é um exemplo de como trabalhamos em parceria com os estados para melhorar a vida das pessoas e preparar o país para o futuro,” declarou Lula.
Com o aumento da vazão de 11 m³/s para 22 m³/s no trecho inicial, e de 9,5 m³/s para 19 m³/s nos demais trechos, o projeto visa reduzir a vulnerabilidade do Ceará às secas. Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, ressaltou a importância estratégica da obra. “O Ceará, inserido em 90% no semiárido nordestino, é muito afetado pelos fenômenos de seca. O Eixão das Águas, previsto no Novo PAC, será fundamental para fortalecer o abastecimento e mitigar os impactos das mudanças climáticas,” afirmou.