O Ceará registrou uma queda de 11% no número de homicídios no primeiro trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Entre janeiro e março deste ano, foram contabilizados 729 crimes violentos letais intencionais (CVLIs), contra 819 ocorrências nos três primeiros meses de 2024. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (7) pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
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Segundo a pasta, este é o melhor desempenho para o período desde 2019, quando foram registrados 545 casos. As estatísticas foram compiladas pela Superintendência de Pesquisa e Estratégia em Segurança Pública (Supesp).
Região metropolitana de Fortaleza tem queda de quase 20%
A região metropolitana da capital cearense registrou uma queda de 19,9% nos CVLIs. Foram 185 casos nos três primeiros meses de 2025, contra 231 no mesmo intervalo de 2024. Também nesse recorte, é o melhor resultado desde 2019, quando o número de homicídios foi de 158.
“As reduções desses crimes em todo o estado e na região metropolitana de Fortaleza representam os melhores resultados alcançados nos últimos seis anos. Todos esses resultados são graças à atuação de diversos profissionais, homens e mulheres, que trabalham constantemente para defender a população”, destacou o secretário da SSPDS, Roberto Sá.
Feminicídios também diminuem
Os dados mostram ainda uma queda de 8,2% nos casos de feminicídio. Foram registrados 67 assassinatos de mulheres por motivação de gênero entre janeiro e março de 2025, contra 73 casos no mesmo período do ano passado — seis mortes a menos.
Interior do estado acompanha tendência de queda
O interior cearense também apresentou redução nos índices de homicídios. Confira os destaques:
• Interior Sul: queda de 12,8%, com 143 casos em 2025 frente a 164 em 2024 (21 mortes a menos)
• Interior Norte: queda de 3,5%, com 194 homicídios neste ano contra 201 no ano anterior
A retração nos indicadores criminais reforça a tendência de melhora na segurança pública do estado, segundo a SSPDS, que atribui os resultados à integração das forças policiais, ao uso de inteligência e tecnologia e ao trabalho contínuo das equipes de campo.
Por Fernando Átila
