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Compra de Viagra para Forças Armadas: doença usada como justificativa é rara e atinge mais mulheres

Segundo médicos, dosagem para hipertensão arterial pulmonar (HAP) é de 20 mg; governo licitou medicação de 25 mg e 50 mg e não respondeu quantos militares têm a doença. Estudos mostram que, na população geral, incidência é de 1 caso para cada 250 mil pessoas

12 de abril de 2022
Compra de Viagra para Forças Armadas: doença usada como justificativa é rara e atinge mais mulheres

(Foto: Reuters)

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As Forças Armadas aprovaram a compra de mais de 35 mil unidades de sildenafila, medicamento conhecido pelo nome comercial de Viagra. O processo licitatório prevê a aquisição de comprimidos de 25 mg e de 50 mg e, segundo o Ministério da Defesa, o medicamento, usado em casos de disfunção erétil, será empregado no tratamento de militares com hipertensão pulmonar arterial (HPA), o que é aprovado pela Anvisa.

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No entanto, especialistas ouvidos nesta terça-feira (12), dizem que, nas dosagens previstas na licitação, o remédio não é adequado para tratar HPA, onde o padrão é o comprimido de 20 mg. Além disso, a doença não é comum e atinge mais mulheres do que homens.

Segundo o médico Marcelo Bandeira, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a sildenafila “faz parte do arsenal terapêutico para tratar hipertensão pulmonar, mas em casos extremamente selecionados, que requerem análise prévia de um especialista”.

“A dose preconizada de sildenafila para tratamento da hipertensão pulmonar é de 20 mg e a dose do Viagra [para disfunção erétil] é 25 mg”, diz Bandeira.

Apenas quando há falta do medicamento de 20 mg é que a Sociedade Brasileira de Cardiologia admite o uso em dosagens maiores, de 25 mg e de 50 mg. A pneumologista Margareth Dalcolmo chama a atenção para o fato da HAP ser “uma doença incomum, que depende de diagnóstico relativamente sofisticado e que acomete gente mais jovem, entre 20 e 40 anos, principalmente, mulheres”.

“Na população geral, a incidência da HAP é pequena: 1 caso para cada 250 mil pessoas, sendo que, na proporção, são 5 mulheres com a doença para apenas 1 homem com a doença”, diz a médica.

A reportagem questionou o governo federal para saber quantos militares têm HAP. No entanto, as Forças Armadas disseram não ter esse dado, e orientaram a reportagem para que entrasse em contato com o Exército, com a Marinha e com a Aeronáutica. Até a publicação desta reportagem, não havia resposta.

Segundo a médica Margareth Dalcolmo, única brasileira a fazer parte do comitê de especialistas integrado por 18 peritos, de diversos países do mundo, que fazem recomendações à Organização Mundial de Saúde (OMS) para a aprovação de fármacos, “quem tem HAP não tem condições de servir como militar”. Ela questiona a quantidade de comprimidos previstos na compra.

“Quantos casos justificam essa compra tão grande?”, pergunta a pneumologista.

Como a “sildenafila” é recomendada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o tratamento de hipertensão arterial pulmonar, as Forças Armadas podem fornecer o medicamento para militares da reserva, nos serviços médicos a que eles têm direito. Mesmo assim, a médica explica que “o padrão ouro [para a HAP] é transplante de pulmão”.

A coordenadora da Comissão de Circulação Pulmonar da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Verônica Amado, é outra especialista que questiona a dosagem da medicação pedida pelas Forças Armadas.

“Para o tratamento da hipertensão pulmonar arterial, de acordo com estudos clínicos, o princípio ativo do medicamento deve ser usado com a dosagem de 20 mg. É outro comprimido”, diz Verônica Amado.

A médica diz que, apenas em situações extraordinárias, a dosagem adquirida pelas Forças Armadas poderia ser usada para tratar a doença. “É possível, quando falta medicação [na dosagem certa], por exemplo, porque o paciente não pode ficar sem tomar”, diz ela.

No entanto, o consumo do remédio em outra dosagem deve ser feito em períodos curtos, apenas enquanto não houver estoque de 20 mg. “Não é o ideal, porque os estudos não foram feitos nessa dosagem”, afirma.

A compra dos 35 mil comprimidos pelas Forças Armadas
O processo licitatório para a compra dos 35 mil comprimidos, pelas Forças Armadas, está no Portal da Transparência do Governo Federal e ganhou repercussão, nesta segunda-feira (11), depois que o deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) pediu explicações ao Ministério da Defesa sobre a aquisição.

Do total de 35 mil comprimidos, o processo licitatório solicita a aquisição de sildenafila de 25 mg e 50 mg, distribuídos da seguinte forma:

• 28.320 unidades destinadas à Marinha
• 5 mil unidades destinadas ao Exército
• 2 mil unidades destinadas à Aeronáutica

O que é hipertensão arterial pulmonar (HAP)?
A médica Verônica Amado explica que a hipertensão pulmonar arterial é uma doença que pode ser considerada rara. “São 25 casos por um milhão de habitantes”, aponta.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), cerca de 100 mil brasileiros têm a doença. Histórico familiar, uso de drogas e diagnóstico prévio de esquistossomose ou colagenoses são fatores de risco para a HAP. No entanto, a doença também pode ser idiopática, ou seja, de causa desconhecida.

A HPA tem difícil diagnóstico e acompanhamento delicado, segundo a médica. “Por serem pacientes graves, recomendamos que o tratamento seja sempre realizado em um centro de referência”, afirma.

Entre os sintomas, estão:

• Falta de ar;
• Fadiga;
• Edema de membros inferiores;
• Distensão abdominal.

Pacientes diagnosticados consomem o medicamento, em média, três vezes ao dia, podendo chegar a quatro, em casos mais graves.

O que dizem as Forças Armadas
A Marinha do Brasil defendeu o uso do Viagra nos casos de hipertensão arterial pulmonar. Segundo nota, a “HAP é uma síndrome clínica e hemodinâmica que resulta no aumento da resistência vascular na pequena circulação, elevando os níveis de pressão na circulação pulmonar e que trata-se de “uma doença grave e progressiva que pode levar à morte”.

“A associação de fármacos para a HAP vem sendo pesquisada desde a década de 90, estando ratificado, conforme as últimas diretrizes mundiais (2019), o uso da sildenafila, bem como da tadalafila, com resultados de melhora clínica e funcional do paciente”, diz a Marinha.

À reportagem, o Exército informou que a sildenafila é usada em ambiente hospitalar. As unidades de saúde, principalmente aquelas com unidade de terapia intensiva (UTI) e atende pacientes com Covid, precisam ter atas de Sistema de Registro de Preços (SRP) com o medicamento.

No ano passado, a medicação foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS), para uso em pacientes adultos com hipertensão arterial pulmonar (HAP – Grupo I). A decisão foi tomada pelo plenário da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).

O uso do Viagra para o tratamento da HPA é recomendado, porém não é a única possibilidade. Em abril deste ano, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) divulgou uma nota em que aponta equívocos na proposta de tratamento da Conitec.

Para a SBPT, o fato da única combinação de remédios aceita e proposta pelo documento ser a de sildenafila e bosentana “demonstra desconhecimento a respeito da evolução das estratégias terapêuticas para essa doença crônica, grave e progressiva”.

“Em todo o mundo, outras associações são utilizadas rotineiramente, com benefício respaldado em estudos clínicos de qualidade”, afirma a SPBT.

Fonte: g1

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