O Ceará monitora 240 pacientes que podem estar infectados com uma a cepa do coronavírus proveniente de Manaus (AM). A informação é da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa).
“Nós já temos algumas confirmadas. Dezesseis praticamente confirmadas e 240 monitoradas. Nós temos indícios de que há transmissão comunitária dessas cepas e, aí, por isso, mais uma vez é necessário estar em alerta”, afirmou o secretário da Saúde do Ceará, Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho, o Dr. Cabeto.
Ocupação UTIs em Fortaleza
A cidade de Fortaleza terminou o mês de fevereiro com 94,1% das UTIs específicas para Covid-19 lotadas. Os dados são da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa-CE), por meio da plataforma IntegraSUS, cujos dados foram colhidos às 7h30 desta segunda. A ocupação nas enfermarias é de 88,6%.
O Ceará está sob o decreto mais restritivo com o fechamento de todos os serviços não essenciais, em abril de 2020. Na sexta-feira (26), o governador Camilo Santana (PT) ampliou o toque de recolher e reduziu ainda mais o horário de funcionamento de comércios e serviços até o dia 7 de março.
O estado sofre um aumento de casos e óbitos provocados pelo coronavírus, bem como apresenta lotação em UTIs e enfermarias voltadas para a doença.
Das unidades de saúde registradas no portal IntegraSus, da Secretaria, oito delas estão com leitos de UTI saturados: Hospital Geral de Fortaleza, o Hospital Infantil Albert Sabin, o Hospital Antonio Prudente, o Hospital e Maternidade Dra. Zilda Arns Neumann, o Hospital Otoclínica, Hospital Uniclinic, Hospital São José e o Instituto Praxis.
A unidade referência no tratamento da Covid-19 no Ceará, está chegando próximo ao seu limite, mesmo com a abertura de 20 novos leitos na última semana. No Hospital Leonardo da Vinci, só há oito leitos de UTI disponíveis para todos os cearenses. No Instituto Dr. José Frota, quatro vagas estão à espera de pacientes com casos mais graves de Covid-19.
Levando-se em consideração apenas os leitos de Covid-19 voltados especificamente para adultos, a lotação está em 95,7% e 91,3%, respectivamente, para UTI e enfermaria, na capital.
Fonte: G1 CE