A Xiaomi está realizando o bloqueio automático de dispositivos nos países Cuba, Irã, Síria, Coreia do Norte, Sudão e Crimeia. A ação cumpre a política de exportação da fabricante chinesa, que proíbe a venda dos produtos nesses territórios.
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Há alguns meses, usuários dessas regiões estão relatando o problema em fóruns de tecnologia e no Reddit. Entretanto, a onda de bloqueios se intensificou nas últimas semanas.
Segundo os relatos, os usuários perdem o acesso aos celulares após alguns dias de uso. Em seguida, o dispositivo apresenta a seguinte mensagem: “A política da Xiaomi não permite a venda ou o fornecimento do produto no território onde você ativou”.
Aparentemente, o problema afeta apenas os aparelhos ativados nas regiões onde ocorre a proibição da comercialização dos produtos. Enquanto isso, modelos ativados nos países de origem da venda seguem funcionando normalmente.
Curiosamente, o bloqueio não atinge os clientes que instalaram ROMs personalizadas nos smartphones Xiaomi. Por enquanto, não está claro o motivo que mantém esses aparelhos em uso.
Termos e condições da Xiaomi
O documento de termos e condições da Xiaomi cita claramente que proíbe os compradores de exportar os produtos para as regiões selecionadas. No entanto, a marca não especifica que poderá bloquear os telefones nesses países.
“O comprador não exportará nenhum produto adquirido do vendedor para qualquer país, território ou qualquer lugar se as leis de controle de exportação o proibirem. Os países proibidos incluem Cuba, Irã, Síria, Coreia do Norte, Sudão e Crimeia”, segundo o texto.
Embora a marca não revele os motivos para a proibição, todos os países citados têm problemas diplomáticos com os Estados Unidos. Para mais, o documento destaca que os produtos vendidos estão sujeitos às leis americanas de controle de exportação.
Com isso em mente, os usuários brasileiros que exportaram celulares da marca não precisam se preocupar, principalmente com a atual expansão da marca no país. Ainda assim, é interessante notar que a empresa tem poder para bloquear automaticamente os smartphones em certas regiões do mundo.
Fonte: Tecmundo