Quem acessou o Twitter na manhã desta segunda-feira (24) deve ter notado uma mudança. A marca da rede social, que sempre foi o passarinho, foi substituída pela letra X.
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No domingo (23), o empresário Elon Musk, dono da plataforma, disse que aos poucos iria se livrar da marca Twitter e dos pássaros que simbolizam a rede social.
Apesar da mudança para X, algumas pessoas ainda conseguem ver o passarinho azul ao acessar o Twitter, sobretudo por meio de aplicativo para Android ou iOS (iPhone). Acessando pelo navegador quase todas as menções ao símbolo da rede social já foram substituídas.
O nome Twitter tem relação com o termo inglês “tweet”, que significa “gorjear”, que é justamente o canto do pássaro – símbolo da rede social.
Por essa razão os tweets (ou tuítes, na forma em português), os pios dos pássaros, representam as mensagens publicadas pelos usuários.
Por que mudou para X
Desde abril de 2023, a empresa Twitter deixou de existir – ainda que o site continue ativo. Nesta data, a rede social foi incorporada à empresa X Corp, companhia criada para abrigar a plataforma.
A letra X acompanha Musk há anos. Segundo o site especializado The Verge, X.com foi o nome inicial sugerido por ele para a plataforma de pagamentos PayPal.
A empresa espacial do empresário, a SpaceX, também conta com a letra, e um dos carros da Tesla (outra companhia controlada pelo empresário) se chama Model X.
No ano passado, após a compra do Twitter, o empresário sinalizou que gostaria de tornar a plataforma um superapp como o chinês WeChat, que combina troca de mensagens, rede social, sistema de pagamento, além de permitir pedir comida e carros para transporte.
Polêmicas e substituição de marca
O site do Twitter dizia que seu logotipo, representado por um pássaro azul, é “nosso ativo mais reconhecível”. “É por isso que o protegemos tanto”, acrescentava.
O pássaro foi temporariamente substituído em abril pelo cachorro Shiba Inu da Dogecoin, ajudando a aumentar o valor de mercado da moeda meme.
A empresa foi alvo de críticas generalizadas de usuários e profissionais de marketing quando Musk anunciou no início deste mês que o Twitter limitaria quantos tweets por dia várias contas poderiam ler.
Os limites diários ajudaram no crescimento do serviço rival Threads, de propriedade da Meta, que ultrapassou 100 milhões de inscrições em cinco dias após o lançamento.
A complicação mais recente do Twitter foi uma ação movida na terça-feira alegando que a empresa deve pelo menos 500 milhões de dólares em indenizações a ex-funcionários. Desde que Musk a adquiriu, a empresa demitiu mais da metade de sua força de trabalho para cortar custos.
Fonte: Tilt/UOL