Nos últimos dias, o Supremo Tribunal Federal (STF), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Polícia Federal foram alvos de uma série de ataques cibernéticos, gerando preocupações sobre a segurança dos sistemas públicos em meio a decisões judiciais delicadas.
Curta, siga e se inscreva nas nossas redes sociais:
Facebook | X | Instagram | YouTube | Bluesky
Sugira uma reportagem. Mande uma mensagem para o nosso WhatsApp.
Entre no canal do Revista Cariri no Telegram e veja as principais notícias do dia.
Na terça-feira (3), a Polícia Federal confirmou ter sofrido um ataque que causou instabilidade temporária em seus serviços. Em nota, a PF informou que a investigação sobre o incidente já está em andamento. “O acesso aos serviços já foi restabelecido, e não foi detectado comprometimento dos sistemas ou acessos a dados da instituição”, afirmou o órgão.
O Supremo Tribunal Federal relatou que foi alvo de um ataque de negação de serviço (DDoS) na quinta-feira (29), pouco antes de o ministro Alexandre de Moraes emitir uma decisão ordenando que a rede social X designasse um representante no Brasil e pagasse multas pendentes, sob pena de ser proibida no país. O ataque ao STF, que sobrecarregou os sistemas com milhares de acessos simultâneos, deixou os sistemas inoperantes por menos de 10 minutos. “A equipe técnica do tribunal agiu rapidamente, implantando novas camadas de segurança, e não houve prejuízo operacional”, afirmou o STF em comunicado.
A decisão de Moraes, que resultou na retirada do X do ar na sexta-feira (30) por não cumprir ordens judiciais, foi executada pela Anatel, que desde então também passou a ser alvo de ataques cibernéticos. A agência esclareceu que, como uma organização pública de grande relevância, frequentemente é alvo de ataques, mas observou um aumento significativo após a decisão do STF. “Houve instabilidades momentâneas em nossos sistemas e redes, mas as operações já foram normalizadas”, disse a Anatel em nota.
Por Heloísa Mendelshon