As redes sociais fazem parte do cotidiano de crianças e adolescentes, mas também expõem os jovens a perigos como cyberbullying, golpes, conteúdo impróprio e aproximação de pessoas mal-intencionadas. Para ajudar famílias a reforçar a segurança no ambiente digital, três especialistas consultados pelo Revista Cariri, listaram orientações práticas para prevenir riscos e promover um uso saudável da internet.
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Segundo a psicóloga infantil Marina Lopes, o acompanhamento constante é o primeiro passo para manter os filhos seguros.
“Não basta proibir ou liberar. É preciso dialogar, entender as plataformas que eles usam e estar presente no dia a dia digital. Isso cria confiança e permite agir rápido diante de um problema.”
Entre as medidas recomendadas pela especialista estão:
• Criar regras claras de tempo de uso;
• Acompanhar listas de amigos e seguidores;
• Estimular conversas abertas sobre o que veem e publicam.
🔒 Privacidade como prioridade
Para o especialista em segurança digital André Antunes, o controle das configurações de privacidade é uma barreira essencial contra riscos.
“Muitas famílias não verificam as permissões de acesso e localização. Isso expõe a criança. O ideal é manter perfis privados e evitar a divulgação de dados pessoais, como endereço ou rotina escolar.”
Ele orienta:
• Desativar geolocalização nas redes sociais;
• Restringir quem pode enviar mensagens e ver postagens;
• Revisar permissões em aplicativos e jogos.
🛡️ Educação digital desde cedo
A pedagoga Luciana Ramos defende que a educação sobre segurança online deve começar junto com o uso da tecnologia.
“Assim como ensinamos a atravessar a rua, precisamos ensinar a navegar na internet. É uma questão de cidadania digital.”
Ela sugere que pais e educadores:
• Ensinem a identificar fake news;
• Mostrem como denunciar conteúdos e perfis abusivos;
• Estimulem o pensamento crítico sobre o que é visto online.
🌐 Um trabalho conjunto
Os especialistas reforçam que proteger crianças e adolescentes no ambiente digital é uma tarefa que envolve família, escola e a própria comunidade online. Com supervisão, ajustes técnicos e educação, é possível transformar as redes sociais em um espaço mais seguro e construtivo para o desenvolvimento dos jovens.
Por Fernando Átila










