Em análise sobre os efeitos do boom desses sistemas, os estrategistas do banco de investimento estimam que as IAs coloquem em risco 300 milhões de empregos em tempo integral. A expectativa é que, nas grandes economias, um quinto da força de trabalho em tempo integral possa ser dispensada.
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Nos EUA e na União Europeia, o banco estima que um quarto dos trabalhadores estejam em risco, enquanto dois terços terão suas funções expostas, em algum grau, a essas inteligências artificiais. As IAs generativas, como o ChatGPT e o Midjourney, são aquelas capazes de gerar conteúdo, realizar tarefas e interagir com humanos.
Joseph Briggs e Devesh Kodnani, autores do relatório, avaliam que funcionários administrativos e advogados são os que mais correm o risco de serem dispensados. Segundo os estrategistas do banco, as ferramentas têm potencial de gerar “efeitos macroeconômicos extraordinários”, com a automatização de tarefas e o aumento da produtividade.
Por outro lado, eles indicam que a maioria dos funcionários veria menos da metade de sua carga de trabalho ser substituída pela IA. A pesquisa calculou que a automação parcial do trabalho deve atingir 63% dos empregos nos EUA. Em 7% dos casos, mais da metade das funções executadas por humanos poderá ser automatizada, deixando-os mais vulneráveis à substituição pela IA, segundo o Financial Times.
O Daily Mail destaca que a estimativa é até mais conservadora do que outras já realizadas sobre o tema. A própria OpenAI, criadora do ChatGPT, em artigo publicado na semana passada, estimou que 80% dos empregos nos EUA podem ter mais de 10% de suas tarefas realizadas pela IA.
Fonte: Época Negócios