A Meta, empresa dona do Instagram e Facebook, anunciou nesta segunda-feira (21) que está testando o uso de reconhecimento facial para ajudar usuários que perderam o acesso às suas contas e para proteger figuras públicas de terem suas imagens usadas em anúncios fraudulentos.
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A nova funcionalidade, que envolve a verificação de selfies em vídeo, será utilizada em situações como a de usuários que esqueceram suas senhas ou perderam o celular para receber o código de recuperação. Também ajudará aqueles que tiveram suas contas invadidas após serem enganados por golpistas.
Recuperação de contas
A Meta explicou que, para recuperar o acesso às contas, os usuários precisarão gravar uma selfie em vídeo, que será comparada automaticamente com as fotos já presentes no perfil da conta. Essa verificação será semelhante ao que alguns bancos fazem e os dados gerados com a selfie serão excluídos após a conclusão da análise.
Essa nova opção se somará a outros métodos de recuperação, como o envio de documentos com foto, já utilizado em casos de contas comprometidas.
Combate a anúncios fraudulentos
No caso de anúncios fraudulentos, a Meta está implementando um novo sistema de verificação facial para combater golpes que usam imagens de figuras públicas de maneira indevida. Essa proteção já foi liberada para um pequeno grupo de celebridades e será expandida gradualmente, com previsão de lançamento oficial em 2025.
A ideia é impedir que imagens adulteradas ou usadas fora de contexto, como deepfakes, apareçam em anúncios enganosos que promovem sites falsos com o objetivo de obter dados pessoais ou dinheiro das vítimas.
Quando a Meta identificar um possível golpe envolvendo uma figura pública, o sistema comparará os rostos dos anúncios com as fotos de perfis dessas pessoas no Instagram e Facebook. Se houver correspondência, o anúncio será bloqueado. As figuras públicas que participarem dos testes serão notificadas e poderão desativar essa proteção extra se desejarem.
A empresa também estuda ampliar o uso dessa tecnologia para identificar contas falsas que se passam por figuras públicas com o intuito de aplicar golpes.
Monika Bickert, vice-presidente de Políticas de Conteúdo da Meta, comentou sobre a iniciativa: “Queremos ajudar a proteger as pessoas e suas contas e, embora a natureza adversa desse ambiente signifique que nem sempre acertaremos, acreditamos que a tecnologia de reconhecimento facial pode nos ajudar a ser mais rápidos, mais precisos e mais eficazes”.
Por Bruno Rakowsky