A OpenAI, empresa responsável pelo ChatGPT, está entrando em um território tradicionalmente dominado pelo Google com o lançamento inicial e restrito do SearchGPT, um novo mecanismo de busca que utiliza inteligência artificial para acessar informações da internet em tempo real.
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A novidade coloca a OpenAI em competição direta com dois gigantes da tecnologia: Google e Microsoft. Embora a Microsoft seja um dos maiores patrocinadores da OpenAI, a nova ferramenta também rivaliza com o Bing, o mecanismo de busca da Microsoft.
Funcionalidades
O SearchGPT promete fornecer resultados de pesquisa resumidos, incluindo links de origem em resposta às consultas dos usuários. Além disso, permitirá perguntas de acompanhamento, oferecendo respostas contextuais e mais aprofundadas, conforme anunciado pela OpenAI em seu blog oficial.
Atualmente, o SearchGPT está em fase de testes, disponível para um grupo limitado de usuários e editores. A OpenAI está aceitando inscrições para testar a nova ferramenta, com planos de integrar seus melhores recursos ao ChatGPT futuramente.
Colaboração com editores
Para fortalecer sua posição no mercado de busca, a OpenAI está colaborando estreitamente com editores, oferecendo ferramentas para gerenciar como seus conteúdos aparecem nos resultados do SearchGPT. Entre os parceiros de publicação estão a News Corp e The Atlantic.
O Google continua a dominar o mercado de mecanismos de busca, com uma participação de 91,1% em junho, segundo a empresa de análise da web Statcounter. No entanto, o lançamento do SearchGPT pela OpenAI sinaliza uma tentativa de diversificar o mercado e oferecer novas opções aos usuários.
Acordos de licenciamento de conteúdo
O lançamento do SearchGPT também marca uma colaboração mais próxima entre a OpenAI e editores, após a empresa ter firmado acordos de licenciamento de conteúdo com grandes organizações como Associated Press, News Corp e Axel Springer.
Com o SearchGPT, a OpenAI busca redefinir a experiência de busca online, proporcionando uma alternativa baseada em inteligência artificial que promete mais precisão e contexto nas respostas, desafiando o status quo estabelecido pelo Google e ampliando a rivalidade no setor com a Microsoft.
Por Bruno Rakowsky
