Com a liberação do cadastro para o recebimento do auxílio emergencial de R$ 600 que visa minimizar as consequências econômicas geradas pela pandemia do coronavírus, cibercriminosos estão aproveitando para roubar dados de usuários desavisados. Os golpes já foram, juntos, compartilhados e acessados mais de 6,7 milhões de vezes.
De acordo com o dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da PSafe, há cerca de 100 páginas falsas que trazem perguntas sobre dados pessoais e induzem os usuários a compartilhá-las para obterem o benefício.
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Ainda que possa parecer difícil distinguir o site verdadeiro dos sites falsos, Emilio Simoni, diretor do laboratório, explica que basta se atentar ao endereço do link acessado para não ser enganado: se a página for oficial do governo, ela terá a terminação gov.br. “Para ter certeza de que está em um site oficial, procure o endereço desejado em um site buscador como Google”, completou Simoni.
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Além disso, vale verificar de onde veio a informação sobre o site. No geral, o WhatsApp não é um canal confiável. “No caso de golpes envolvendo mensageiros e redes sociais, o criminoso envia mensagem para um grupo inicial e induz o usuário a compartilhar, e é aí que nós temos esse crescimento exponencial”, afirmou Simoni. “Normalmente, os golpistas sabem explorar o contexto. A pessoa conhece o contexto, precisa do dinheiro e se engana com o site, que é bem feito”.
Para que não restem dúvidas, a página oficial para o cadastramento da solicitação do auxílio é o www.auxilio.caixa.gov.br.
Fonte: Estadão Conteúdo