Policiais civis prenderam nesta quarta-feira (13), José Gabriel Alves Sousa, de 19 anos, que mora na Avenida Ailton Gomes, bairro João Cabral, suspeito de participar do assassinato de Mauricélia Correia Oliveira, de 35 anos, ocorrido em fevereiro deste ano, em Juazeiro do Norte. Segundo as investigações, a motivação do crime estaria ligada a uma dívida de drogas que a vítima teria com um grupo criminoso do qual o suspeito faz parte.
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Outro homem, também de 19 anos e apontado como cúmplice no homicídio, foi encontrado morto em Barbalha.
De acordo com a Polícia Civil, o crime ocorreu no bairro Tiradentes. Mauricélia foi baleada e morreu ainda no local. Os suspeitos levaram pertences da vítima para simular um latrocínio, mas, com a conclusão do inquérito, o caso foi tipificado como homicídio motivado por acerto de contas.
A vítima, que tinha dois filhos, era conhecida na região por vender encomendas de bolos e sanduíches caseiros para entrega em Juazeiro do Norte, Barbalha e Crato.
Histórico criminal da vítima
Mauricélia Correia possuía diversos antecedentes criminais por tráfico e associação para o tráfico de drogas. Ela havia sido presa em junho de 2020, em Crateús, por força de um mandado de prisão preventiva. Na ocasião, a Polícia Civil informou que ela estava foragida desde outubro de 2019 e foi capturada em uma fazenda na zona rural do município.
Investigações apontavam que ela mantinha um depósito de drogas com mais de quatro quilos de cocaína e crack, além de documentos falsos e equipamentos usados no preparo e comercialização dos entorpecentes.
O histórico policial de Mauricélia também envolvia outros familiares. Sua mãe, Vera Lúcia Gama Correia, já havia sido investigada por participação no esquema criminoso. Em 2013, mãe e filha foram denunciadas, junto com o então companheiro de Mauricélia, José Elias da Paixão, após a apreensão de um quilo de pasta base de cocaína e 600 gramas de crack, em Barbalha.
No ano seguinte, em 2014, Mauricélia voltou a ser presa, desta vez pela Polícia Federal, novamente em Crateús. Na ocasião, estava acompanhada da mãe e de um homem identificado como “Léo Pará”, por envolvimento com o tráfico de drogas.
O nome da vítima começou a aparecer nos noticiários quando ela ainda tinha 19 anos. Na época, foi presa junto com a mãe e a avó, então com 68 anos, em posse de crack, uma balança de precisão, R$ 1,8 mil em espécie e R$ 7,5 mil em cheques.










