O governador Elmano de Freitas acompanhou, nesta sexta-feira (29), a saída das tropas da segurança pública para mais uma edição da Operação Integração Saturação Total. A iniciativa reforça o policiamento com 752 agentes a mais nas ruas do Ceará, sendo 212 somente em Fortaleza. Na capital, a concentração das equipes aconteceu na Praça da Paz Dom Hélder Câmara, no bairro Praia do Futuro.
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Segundo o governador, a medida representa uma prioridade da atual gestão.

“É uma operação importante porque une todas as nossas forças de segurança e aumenta o nosso efetivo na rua, no interior e na capital. No último período aumentamos muito o número de prisões de pessoas envolvidas com facções, da mesma maneira tivemos aumento de prisão de pessoas que praticaram homicídio. Então, estamos fazendo um trabalho intenso com a presença dos nossos policiais nas ruas e com muita inteligência”, destacou Elmano.
Aumento nas prisões
Entre janeiro e julho deste ano, os números da segurança pública registraram alta significativa. No estado, as prisões de integrantes de organizações criminosas cresceram 52,2%, enquanto as prisões por homicídios subiram 32,1%.
Em Fortaleza, os índices foram ainda mais expressivos: crescimento de 103,3% nas prisões de suspeitos ligados a facções e de 41,1% nos casos de homicídio.

O governador enfatizou que a operação será contínua: “Essa operação não tem momento para acabar. O importante é que possamos entregar uma ação mais intensa ainda nas áreas que estão exigindo de nós para garantir paz e tranquilidade para as pessoas.”
Estrutura reforçada
A operação, iniciada na noite desta sexta-feira, conta com 198 viaturas e 110 motocicletas adicionais distribuídas em todo o estado. O objetivo é coibir crimes violentos letais e intencionais e inibir a atuação de organizações criminosas.
O secretário da Segurança Pública e Defesa Social, Roberto Sá, explicou a estratégia por trás da distribuição das equipes.

“A gente tem como parâmetro a Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp). As pesquisas mostram onde as coisas acontecem, que horas acontecem, a dinâmica do crime, além da inteligência, que são aquelas informações que não se transformam em dados. Então, ouvimos a inteligência, ouvimos a nossa análise e estatística e distribuímos o policiamento nas manchas criminais.”
Por Nágela Cosme










