Seguindo o crescente números de mortes confirmadas por Covid-19 no Ceará, o número de óbitos sob suspeita no Estado subiu para 230, conforme a última atualização da plataforma IntegraSUS, alimentada pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), às 17h19 desta terça-feira (5). Até esta segunda-feira (4), o número em investigação era de 212.
Já as mortes confirmadas pela doença, no Estado, já chegam a 795, além de 11.470 casos confirmados. Conforme a Sesa, 23.283 casos estão em investigação. O total de exames laboratoriais para testagem da doença é de 31.790 e a taxa de letalidade é de 6,9%.
Por definição do IntegraSUS, óbito em investigação são mortes oriundas de casos suspeitos e que ainda estão sem diagnóstico. No Ceará, conforme dados da plataforma, os dois principais dias com óbitos registrados sob suspeitas foram os últimos dias 2 e 4, com 30 e 31 casos, respectivamente.
Sintomas
Em nota, a Sesa informou que o óbito entra como suspeito caso o paciente acometido atenda aos critérios de definição de caso de Síndrome Gripal (SG) ou de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
Em casos de SG, o indivíduo apresenta quadro respiratório agudo, caracterizado por sensação febril ou febre, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta ou coriza ou dificuldade para respirar e com início dos sintomas nos últimos sete dias.
Considera-se suspeita, em relação às crianças, aquela que também apresentar obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico específico. Em idosos, a febre pode estar ausente, deve-se também considerar critérios específicos de agravamento como sincope, confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e inapetência.
SRAG: Indivíduo com SG (conforme definição acima) e que apresente dispneia, desconforto respiratório ou pressão persistente no tórax ou saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente ou coloração azulada dos lábios/rosto, ou que evoluiu para óbito por SRAG independente da internação.Em crianças além dos itens anteriores, também são observados os batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal, desidratação e inapetência.
Conforme a nota, o tempo decorrido entre a coleta de amostra, envio ao laboratório para análise e liberação do resultado, em média é de quatro dias.
Fonte: Diário do Nordeste