A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou nesta quinta-feira (13) o adoçante aspartame como possivelmente cancerígeno, mas disse que é seguro para as pessoas consumirem dentro do limite diário recomendado.
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A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC, na sigla em inglês), órgão da OMS, identificou uma possível ligação entre o aspartame e um tipo de câncer de fígado chamado carcinoma hepatocelular, após revisar três grandes estudos em humanos realizados nos Estados Unidos e na Europa que examinaram bebidas adoçadas artificialmente.
O aspartame é usado na Coca Zero, na Pepsi Zero Sugar e em outros refrigerantes dietéticos, bem como em chás, sucos e gomas de mascar como substituto do açúcar.
Mary Schubauer-Berigan, médica sênior da IARC, enfatizou que a classificação do aspartame como possível cancerígeno é baseada em evidências limitadas. Os três estudos podem ter sido influenciados pelo acaso, viés ou outras falhas, observou Schubauer-Berigan. Mais pesquisas são necessárias para determinar se o consumo do adoçante artificial pode realmente levar ao câncer, disse ela.
“Isso realmente não deve ser tomado como uma declaração direta que indica que há um risco conhecido de câncer pelo consumo de aspartame”, disse Schubauer-Berigan a jornalistas durante uma entrevista coletiva na quarta-feira, antes que as descobertas fossem divulgadas ao público.
“Em nossa opinião, este é realmente mais um apelo à comunidade de pesquisa para tentar esclarecer e entender melhor o risco carcinogênico que pode ou não ser representado pelo consumo de aspartame”, disse Schubauer-Berigan.
(Com agências internacionais)