O Ministério da Saúde confirmou hoje o segundo maior número de casos registrados em 24 horas: 32.091. O índice é quase o dobro do de ontem, de 15.654. No total, já são 739.503 pessoas diagnosticadas com Covid-19 no país. A taxa mais alta foi registrada em 30 de maio, quando 33.274 foram anunciados.
O número de novas mortes registradas, de 1.272, é o terceiro mais alto desde o início da pandemia, cujo ápice foram 1.473 em 4 de junho. No total, são 38.406 mortes já confirmadas.
O aumento coincide com o retorno da apresentação dos dados consolidados de casos e óbitos pela pasta, algo que não ocorria desde sexta-feira (6).
Os pacientes recuperados chegam a quase 400 mil, enquanto os casos em acompanhamento são 390.033.
O Ministério da Saúde anunciou ontem que mudará a contagem do número diário de óbitos. O governo quer contabilizar “números reais” das mortes naquele dia, e não um total que traria mortes que ocorreram em outros dias, mas que só foram registradas depois, entrando na contagem de outra data.
O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, disse hoje que o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) “buscou números reais” sobre os casos e óbitos em decorrência da Covid-19 e “nunca mudou dados”. Segundo ele, o novo sistema proposto demorou a ficar pronto.
“Os números nunca serão mudados. Estávamos buscando o número verdadeiro para evitar a subnotificação e não buscar a hipernotificação”, afirmou o interino durante a reunião do Conselho Ministerial hoje, em Brasília.
“Quando olhamos no registro, tem a data do óbito. Não tem nada a ver com mudança de números, os óbitos estão registrados. Mas o registro daquele dia não significa que a morte ocorreu naquele dia. Então você vai corrigindo os dados anteriores e aí você vai entendendo a curva. Se nós lançarmos no dia em que a pessoa morreu, temos a curva mais exata. Estávamos buscando os números reais”, justificou Pazuello.
Fonte: UOL