A campanha nacional de vacinação contra a influenza terá início no dia 7 de abril, conforme anunciou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nesta sexta-feira (21). A partir desta data, as doses começam a ser distribuídas aos estados, e alguns já podem antecipar a aplicação.
Curta, siga e se inscreva nas nossas redes sociais:
Facebook | X | Instagram | YouTube | Bluesky
Sugira uma reportagem. Mande uma mensagem para o nosso WhatsApp.
Entre no canal do Revista Cariri no Telegram e veja as principais notícias do dia.
A meta do governo é imunizar 90% dos grupos prioritários, que incluem crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos, gestantes, puérperas, pessoas com doenças crônicas, pessoas com deficiência, profissionais de saúde, professores, entre outros.
Proteção contra três tipos de vírus
Ao receber a primeira remessa de doses destinada ao Distrito Federal, o ministro destacou que a vacina protege contra três tipos de vírus da influenza e reduz o risco de casos graves e óbitos causados pela doença.
Estados e municípios que receberem os lotes iniciais nos próximos dias terão autonomia para iniciar a imunização antes do prazo oficial. No Distrito Federal, por exemplo, a campanha deve começar já na terça-feira (26).
A previsão do governo é que, até o fim de março, 35 milhões de doses sejam distribuídas em todo o país.
Vacinação disponível o ano todo
A partir deste ano, a vacina contra a influenza passará a estar disponível permanentemente nas unidades básicas de saúde. Segundo Padilha, a estratégia visa aproveitar todas as oportunidades para vacinar aqueles que buscarem o imunizante.
Além disso, o Ministério da Saúde retomará os Dias D nacionais de vacinação, com um mutirão de imunização contra a gripe. A data exata será definida na próxima semana, durante reunião da Comissão Intergestores Tripartite, mas deve ocorrer em maio.
A ampliação da campanha para toda a população não está descartada, mas dependerá da cobertura vacinal dos grupos prioritários. Cada estado e município poderá decidir se expande a imunização, conforme o avanço das aplicações.
“A meta recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 90% de cobertura entre os grupos prioritários. Vamos perseguir esse objetivo”, afirmou o ministro.
Por Fernando Átila
